Figura folclórica da noite nas ruas de São Paulo. Tem quarenta e seis anos, mas aparenta oitenta. Seus trajes andrajosos de catador de latas. Sua barba esbranquiçada, por fazer. Pele macilenta por ausência de sol. Ele só trabalha à noite. Questão de segurança, diz. Não é seguro dormir à noite nas ruas da megalópole. Por isso passa o dia dormindo e à noite sai para recolher latas. O chapéu velho lhe concede um quê de respeito e dignidade. Descalço, percorre as ruas do centro remexendo os containeres de lixo. Não tem pressa. Sabe onde conseguir o seu quinhão diário. O saco sujo às costas retrata e condena uma sociedade vil, onde muitos são listados como poderosos e quase todos como miseráveis.
Desenvolto no falar, revela cultura. Frases bem construídas. Português correto. Sabe concatenar os pensamentos e pensa corretamente. Com lógica, raciocina as conseqüências dos seus atos. Revela trazer na bagagem riquezas morais, sinceridade e honestidade, inexistentes nos salões atapetados, com molduras e quadros de pintores famosos, nas salas legislativas e executivas do país. É rico em seu caráter, embora pobre em suas velhas e surradas vestes.
Há dias ao revolver o lixo encontrou mais de duzentos cheques. Alguém os havia roubado. Sem condições ou com medo da incriminação jogou-os no lixo. Ficou admirado com tantos cheques. Alguns por vencer. Poderia sacá-los. Ele sabia o que era cheque. Afinal como excelente lanterneiro, sempre os recebia por serviços prestados. Sim, ele já fora há dez anos um excelente profissional. Família, com três filhos e esposa, vivia do seu trabalho. Mas um dia, inexplicável, abandonou a esposa, os filhos, sua oficina de trabalho e foi sobreviver na rua como catador de latas. Parece que a lanternagem o levou à paixão doentia pelas latinhas vazias. Nunca mais voltou. Não deu endereço, pois não o tem. Os filhos cresceram. São adolescentes. Ele um mísero entre outros tantos miseráveis a viver do resto que outros jogam fora. Parece feliz. Talvez. Mas continua honesto. Levou todos os cheques encontrados e os entregou à polícia. Atitude inusitada. A polícia não trabalha com os honestos. Ela existe em função dos desonestos e maus (Rm 13:4).
A imprensa foi acionada. O mendigo é objeto de uma reportagem especial. O repórter o acompanha durante à noite. Ouve as razões da devolução dos cheques. Logo ele que tanto precisa de dinheiro. Sua justificativa é simples. Não são meus. Alguém os perdeu. Ao seu dono o que lhe pertence. Quão diferente das sanguessugas do poder. Alguns se dizem evangélicos. Colarinhos brancos. Carros oficiais. Mordomos e assessores. Inteligentes, alteram emendas do orçamento e roubam impiedosamente os miseráveis que sucumbem injustamente nas filas dos hospitais públicos. Onde tudo falta, inclusive o respeito à dignidade humana.
Alguém distante, numa casa simples, acompanha a reportagem. Sem esperança de rever o filho que partiu. De repente um susto. É ele! Parece-se com ele. Não pode ser verdade! O semblante envelhecido gera dúvida. Mas é ele. Sua voz. Seu jeito de falar e gesticular. Trazem-lhe a certeza. Aquele mendigo é meu filho. Considerava-o morto. Desaparecido. Sem esperança de reencontrá-lo. Uma vez confirmado que o filho está vivo, vem o apelo dramático da mãe que nunca perdeu a esperança de reencontrar o filho. “Filho, volte para casa! Você sabe que somos pobres. Mas temos o suficiente para dividir com você. Juntos é possível sobreviver com o pouco que a vida nos deu”. Fica o apelo. Será que o filho ouviu? Voltou?
Assim é o coração de mãe. Não perde a esperança. Crê no impossível. Sempre está disposto a dividir o pouco que lhe resta. Quanto mais divide mais tem para compartilhar. Não importam a circunstâncias. Para os transeuntes das ruas de São Paulo aquele homem é um mendigo. Um catador de latas vazias. Um pobre coitado. Sem nome. Sem rumo. Sem endereço. Para a mãe ele é apenas o filho querido por quem tem derramado lágrimas de saudades. É o filho que deseja vê-lo retornando. Não importa a idade. A situação social. Ele é seu filho. Está disposta a dividir a última fatia de pão para minorar-lhe a fome. Mesma envelhecida e alquebrada pela dor do tempo, ingrato tempo que não escoa nunca, ela está disposta a oferecer-lhe roupas novas. Limpas. Deseja abraçá-lo, não como infeliz descalço nas frias noites paulistana, mas como filho. Caso fosse salva e conhecesse o lindo poema de Provérbios 31:2 e Isaías 49:15 diria: “Como filho do meu ventre e como filho das minhas promessas... pode a mãe não se compadecer de seu filho...?”
Quantas mães que neste dia choram a partida dos seus filhos. A tristeza em vê-los rastejando pelas sarjetas e becos dos crimes organizados, das drogas e da imoralidade. Para elas não há adjetivos para qualificá-los. Eles são filhos. Foram crianças um dia. Cresceram. Partiram. Mas continuam filhos. Pequenos e indefesos carecendo do amor materno que repete a mensagem de sempre. Volte. Mamãe o espera com a mesma fatia de pão. Filho volte.
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.(2Coríntios 5:18). JESUS CRISTO TE AMA.PENSE NISSO TODOS OS DIAS DA SUA VIDA.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
NÃO ACREDITO EM dEUS ! -EU TAMBÉM NÃO!
Pontual. É uma característica do seu caráter. Cumprir a palavra empenhada. Inclusive horário. Havia marcado com antecedência um encontro com o Pastor. Jovem, inteligente, cursando doutorado em Física Nuclear, na mais importante Universidade do país. Havia chegado há pouco da realização de curso de aprimoramento no exterior. Sua conversão, fora marcante. Família não evangélica, indiferente a qualquer conceito religioso. Foi evangelizado pela avó. Era produto das suas orações, quando criança e adolescente.
Mas agora na universidade começou a questionar a existência de Deus. Desejava ser desligado da Igreja. Questão de sinceridade. Não podia ter seu nome no rol de membros, se já não mais abraçava a fé inicial.
Sugeri-lhe que expusesse suas dúvidas. O porquê do abandono da fé simples, que um dia o levara a Cristo. Durante bom tempo descreveu, convicto, porquê não cria mais em Deus. Não significava que se tornara ateu. Aliás, para ser ateu é exigido fé especial. São poucos, ou quase ninguém, consegue fazê-lo com lógica incontestável. Concluiu dizendo. Pelo exposto não tenho condição de ser membro da Igreja. Peço minha exclusão.
Comecei por dizer-lhe que seus motivos eram fracos para a exclusão. Afinal, eu também não cria no deus que ele dizia não crer. Ainda mais, não cria numa série de deuses apregoados por muitos “cristãos”. Dei-lhe alguns exemplos.
Não creio no deus que não gera mudanças radicais na vida dos seus fiéis. O indivíduo confessa que entregou sua vida a Cristo. Que foi perdoado e passou pela regeneração espiritual. Mas continua fazendo as mesmas coisas. Mantém os mesmos vícios. Freqüenta os mesmos lugares, e, ainda arrebanha outros a segui-lo. Continua mentindo. Não cumpre a palavra. Prometeu ser fiel dizimista na profissão de fé, mas a Igreja nunca viu a cor de suas moedas. Conta as mesmas piadas imorais. Lê a mesma literatura dos incrédulos. Vê os mesmos filmes. Como filho, continua desobediente. Como pais, são péssimos exemplos para os filhos. Como cônjuges não mantêm a fidelidade conjugal. Relacionamentos negativos e agressivos. Como empregados são péssimos exemplos para os colegas. Como patrões são usurários. Enganam o fisco e sempre dão um jeitinho de escapar da lei. No trânsito, são agressivos. Não assumem compromisso com a Igreja. Entre um jogo, o culto ou uma conferência, o seu time favorito tem primazia. Afinal não se pode contar com eles. E dizem que crêem em Deus. Nesse deus que não gera mudança nos seus fiéis, eu não creio.
Não creio no deus que exige adereços para a salvação. A fé simples na pessoa de Jesus Cristo é insuficiente. O crente tem que guardar dias. Não comer determinada carne. Não pode tomar café, mas pode tomar cerveja. Proíbe os seus fiéis de cortar o cabelo. As mulheres são colocadas à margem no culto. O batismo confirma a salvação. Em alguns casos, sem batismo não há salvação. Sem Igreja não há salvação. O fiel perde a salvação, caso não cumpra os preceitos eclesiásticos. Nesse deus também não creio. O meu Deus me concede salvação pela graça, mediante Jesus Cristo, sem nenhum mérito pessoal. O perdão que Ele me concedeu é pleno e jamais serei cobrado por fazer ou deixar de fazer algo.
Também não creio no deus que divide com os santos, com a mãe de Jesus, com penitência, com missas pós morte, com purgatório, limbo e sufrágios outros a minha salvação. O Deus em que creio leva-me a olhar só para Jesus Cristo, como único mediador. No deus que precisa de auxílio de seres humanos para concretizar a salvação, não creio.
Não creio no deus que precisa de reencarnação, para purificação de pecados. Exige dos seus fiéis prolongados jejuns, para atender suas preces. Não creio no deus que recebe determinação e ordens expressas dos seus fiéis. Cujas bênçãos são medidas pelo valor da oferta do crente. No deus que permite a “manifestação” dos mesmos “diabos”, culto após culto, não creio. No deus que despreza a exposição bíblica e troca a Palavra por intermináveis louvores sensuais, marcados por “músicas” não condizentes com o verdadeiro e puro louvor, também não creio.
Não creio no deus que não gera mudanças radicais na vida dos seus fiéis. Que não transforma a língua mexeriqueira em lábios de louvor. O deus que não leva seus fiéis a viver de modo diferente. Que não dá coragem a seus adeptos para expressar de modo concreto as verdades bíblicas, também não crêem.
Creio no Deus soberano. Que não vive lutando com satanás, pois é Senhor absoluto de todas as coisas. Deus criador e sustentador do universo, que o estabeleceu e o controla por leis perfeitas. Deus onisciente que conhece todas as coisas. Imutável em seu agir. Justiça inquestionável. Que mesmo antes de criar o universo, permitir o pecado, ao estabelecer que respeitaria a liberdade da sua criatura, me salvou pelo sacrifício voluntário do seu Filho, que foi imolado antes de todas as coisas. (Efésios 1:3-14). Creio no Deus de Amor, que não faz acepção de pessoas e que me diz a cada momento, mediante o seu Filho. “Aquele que vem a mim jamais o lançarei fora.” (João 6:37). Creio no Deus que habita em mim, mediante a presença gloriosa do seu Santo Espírito (João 14:16-18, 23).
Concluímos que não havia razão para sua exclusão. Afinal o Pastor também não cria nos deuses modernos de muitos “cristãos”.
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
Mas agora na universidade começou a questionar a existência de Deus. Desejava ser desligado da Igreja. Questão de sinceridade. Não podia ter seu nome no rol de membros, se já não mais abraçava a fé inicial.
Sugeri-lhe que expusesse suas dúvidas. O porquê do abandono da fé simples, que um dia o levara a Cristo. Durante bom tempo descreveu, convicto, porquê não cria mais em Deus. Não significava que se tornara ateu. Aliás, para ser ateu é exigido fé especial. São poucos, ou quase ninguém, consegue fazê-lo com lógica incontestável. Concluiu dizendo. Pelo exposto não tenho condição de ser membro da Igreja. Peço minha exclusão.
Comecei por dizer-lhe que seus motivos eram fracos para a exclusão. Afinal, eu também não cria no deus que ele dizia não crer. Ainda mais, não cria numa série de deuses apregoados por muitos “cristãos”. Dei-lhe alguns exemplos.
Não creio no deus que não gera mudanças radicais na vida dos seus fiéis. O indivíduo confessa que entregou sua vida a Cristo. Que foi perdoado e passou pela regeneração espiritual. Mas continua fazendo as mesmas coisas. Mantém os mesmos vícios. Freqüenta os mesmos lugares, e, ainda arrebanha outros a segui-lo. Continua mentindo. Não cumpre a palavra. Prometeu ser fiel dizimista na profissão de fé, mas a Igreja nunca viu a cor de suas moedas. Conta as mesmas piadas imorais. Lê a mesma literatura dos incrédulos. Vê os mesmos filmes. Como filho, continua desobediente. Como pais, são péssimos exemplos para os filhos. Como cônjuges não mantêm a fidelidade conjugal. Relacionamentos negativos e agressivos. Como empregados são péssimos exemplos para os colegas. Como patrões são usurários. Enganam o fisco e sempre dão um jeitinho de escapar da lei. No trânsito, são agressivos. Não assumem compromisso com a Igreja. Entre um jogo, o culto ou uma conferência, o seu time favorito tem primazia. Afinal não se pode contar com eles. E dizem que crêem em Deus. Nesse deus que não gera mudança nos seus fiéis, eu não creio.
Não creio no deus que exige adereços para a salvação. A fé simples na pessoa de Jesus Cristo é insuficiente. O crente tem que guardar dias. Não comer determinada carne. Não pode tomar café, mas pode tomar cerveja. Proíbe os seus fiéis de cortar o cabelo. As mulheres são colocadas à margem no culto. O batismo confirma a salvação. Em alguns casos, sem batismo não há salvação. Sem Igreja não há salvação. O fiel perde a salvação, caso não cumpra os preceitos eclesiásticos. Nesse deus também não creio. O meu Deus me concede salvação pela graça, mediante Jesus Cristo, sem nenhum mérito pessoal. O perdão que Ele me concedeu é pleno e jamais serei cobrado por fazer ou deixar de fazer algo.
Também não creio no deus que divide com os santos, com a mãe de Jesus, com penitência, com missas pós morte, com purgatório, limbo e sufrágios outros a minha salvação. O Deus em que creio leva-me a olhar só para Jesus Cristo, como único mediador. No deus que precisa de auxílio de seres humanos para concretizar a salvação, não creio.
Não creio no deus que precisa de reencarnação, para purificação de pecados. Exige dos seus fiéis prolongados jejuns, para atender suas preces. Não creio no deus que recebe determinação e ordens expressas dos seus fiéis. Cujas bênçãos são medidas pelo valor da oferta do crente. No deus que permite a “manifestação” dos mesmos “diabos”, culto após culto, não creio. No deus que despreza a exposição bíblica e troca a Palavra por intermináveis louvores sensuais, marcados por “músicas” não condizentes com o verdadeiro e puro louvor, também não creio.
Não creio no deus que não gera mudanças radicais na vida dos seus fiéis. Que não transforma a língua mexeriqueira em lábios de louvor. O deus que não leva seus fiéis a viver de modo diferente. Que não dá coragem a seus adeptos para expressar de modo concreto as verdades bíblicas, também não crêem.
Creio no Deus soberano. Que não vive lutando com satanás, pois é Senhor absoluto de todas as coisas. Deus criador e sustentador do universo, que o estabeleceu e o controla por leis perfeitas. Deus onisciente que conhece todas as coisas. Imutável em seu agir. Justiça inquestionável. Que mesmo antes de criar o universo, permitir o pecado, ao estabelecer que respeitaria a liberdade da sua criatura, me salvou pelo sacrifício voluntário do seu Filho, que foi imolado antes de todas as coisas. (Efésios 1:3-14). Creio no Deus de Amor, que não faz acepção de pessoas e que me diz a cada momento, mediante o seu Filho. “Aquele que vem a mim jamais o lançarei fora.” (João 6:37). Creio no Deus que habita em mim, mediante a presença gloriosa do seu Santo Espírito (João 14:16-18, 23).
Concluímos que não havia razão para sua exclusão. Afinal o Pastor também não cria nos deuses modernos de muitos “cristãos”.
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
INDIFERENTE
A conceituação de indiferente é assaz interessante. Oferece-nos elementos para determinar com precisão o caráter de alguém. O indiferente não tem opinião firmada. Não possui nenhum princípio a ser defendido. Nenhuma causa porque lutar. É o indivíduo do “tanto faz”. Quando ouve que o rio Amazonas “há quatro bilhões de anos” corria em sentido contrário, desaguando no Pacífico, ele nem sabe que existe tal rio. Que tais probabilidades objetivam comprovar a evolução, descartando assim a existência de Deus, isto não lhe afeta. Dizer que Deus existe ou não existe, não faz diferença. Razão simples. Nem mesmo Deus consegue alterar sua indiferença.
O indiferente não questiona. Não tira lições do passado e tampouco se preocupa com o futuro. Caminha como se o Universo não existisse. Quando ouve que só no mês de outubro mais cem jovens soldados americanos morreram no Iraque, numa guerra ignorante e prepotente, isto não lhe causa nenhum sentimento. É incapaz de sofrer com as lágrimas dos familiares desses jovens. Refletir sobre a esperança e sonhos desfeitos, numa tragédia em que o pecado responde pela brutalidade humana. Não questiona que em nome de Deus barbaridades indescritíveis são praticadas.
Alguém poderia contestar afirmando que ser indiferente é uma bênção. Afinal o indiferente não desenvolve sentimentos. Não sofre com a dor alheia. As misérias da vida não lhe tocam. Está livre da recomendação de Provérbios 26:17. Numa situação moderna, não corre o risco de ser atropelado ao prestar socorro a um acidentado. Ele não vê os acidentes na vida alheia. Desconhece as lágrimas e soluços dos que são atingidos pelas desgraças da vida.
Compensa ser indiferente a muitas coisas. Mas pode um salvo por Jesus Cristo ser indiferente? Ser diferente, sim! Indiferente, não!
É da essência do Evangelho envolver-se. Impossível permanecer ou ser indiferente ao amor de Deus revelado em Cristo. O salvo sente necessidade de comunicar a verdade recebida. Contar a outros o que Cristo fez na sua vida. Como foi perdoado. A alegria contagiante que inunda a sua alma. Não dá para guardar só para si as bênçãos do Evangelho. As experiências bíblicas revelam-nos homens e mulheres testemunhando o poder do Evangelho. É André que sai à procura do irmão para dizer “achamos o Messias” (Jo 1:41). Felipe vai a Natanael com a mesma mensagem “havemos achado o cumprimento da lei, Jesus de Nazaré” (João 1:45). A samaritana esquece o cântaro junto ao poço. Esqueceu as picuinhas existentes entre os judeus e samaritanos e vai à Cidade convidar a todos para: “Vinde, vede um homem... porventura não é este o Cristo?” (João 4:29).
É Cornélio que convida os amigos para ouvir a mensagem. Algo novo seria transmitido. Por isso convidou seus parentes e amigos mais íntimos (Atos 10:24). Todos precisavam conhecer o que estava acontecendo. Os exemplos se multiplicam. Não há como ser indiferente na vida cristã. Mas isto foi no passado. Hoje vivemos a época do indiferentismo. A indiferença é o prato predileto de muitos membros da Igreja. São salvos que vivem exclusivamente para si. Pouco importa o que acontece a seu redor.
São indiferentes aos sofrimentos do irmão. Não sabem seu nome. Onde mora. Como vive. Se trabalha, passa fome ou está desempregado. Se é portador de doença incurável e não tem recursos para comprar medicamentos. Desconhecem se a Igreja ajuda ou não aos necessitados. Quem faz este trabalho. Os filhos são muitos? Será que alguns são drogados? Traficantes? Estão presos? São rebeldes? O irmão some, o indiferente desconhece o seu paradeiro. Caso morra, ele diz que infelizmente não pode comparecer ao sepultamento. Está muito ocupado para se envolver com a dor alheia. Caso transferissem o enterro para a próxima semana, ele planejaria e quem sabe, passaria no velório alguns minutos antes. O indiferente jamais reflete que um dia alguém vai ter que carregá-lo para o túmulo. Caso não o façam, alguém dará um jeito.
O indiferente não testemunha. Não evangeliza. Não oferta para Missões. Não busca o crescimento da Igreja. Não ora. Não estuda a Bíblia. Jamais participa de um culto de oração. Cristo voltará ou não? Isto não altera suas reações. É triste, mas no início da vida cristã ele era atuante. Cedeu lugar ao inimigo e foi transformado em massa informe e disforme que não altera mais a vida cristã.
O indiferentismo é doença e contagiosa. Vai matando aos poucos seus enfermos. Consome os glóbulos da fé. Enfraquece e provoca anemia espiritual. Conduz o salvo a inanição espiritual e finalmente à morte.
O Evangelho não admite indiferentismo. Evangelho é vida abundante. Jesus usou a figura de fontes cristalinas e borbulhantes para retratar o salvo. Rios d'água correrão no seu interior (João 7:38); fonte de água que salte para a vida eterna (João 4:14). É triste viver sedento e perecer indiferente, tendo ao dispor o Evangelho que é dinâmico. Vamos sair do indiferentismo
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
O indiferente não questiona. Não tira lições do passado e tampouco se preocupa com o futuro. Caminha como se o Universo não existisse. Quando ouve que só no mês de outubro mais cem jovens soldados americanos morreram no Iraque, numa guerra ignorante e prepotente, isto não lhe causa nenhum sentimento. É incapaz de sofrer com as lágrimas dos familiares desses jovens. Refletir sobre a esperança e sonhos desfeitos, numa tragédia em que o pecado responde pela brutalidade humana. Não questiona que em nome de Deus barbaridades indescritíveis são praticadas.
Alguém poderia contestar afirmando que ser indiferente é uma bênção. Afinal o indiferente não desenvolve sentimentos. Não sofre com a dor alheia. As misérias da vida não lhe tocam. Está livre da recomendação de Provérbios 26:17. Numa situação moderna, não corre o risco de ser atropelado ao prestar socorro a um acidentado. Ele não vê os acidentes na vida alheia. Desconhece as lágrimas e soluços dos que são atingidos pelas desgraças da vida.
Compensa ser indiferente a muitas coisas. Mas pode um salvo por Jesus Cristo ser indiferente? Ser diferente, sim! Indiferente, não!
É da essência do Evangelho envolver-se. Impossível permanecer ou ser indiferente ao amor de Deus revelado em Cristo. O salvo sente necessidade de comunicar a verdade recebida. Contar a outros o que Cristo fez na sua vida. Como foi perdoado. A alegria contagiante que inunda a sua alma. Não dá para guardar só para si as bênçãos do Evangelho. As experiências bíblicas revelam-nos homens e mulheres testemunhando o poder do Evangelho. É André que sai à procura do irmão para dizer “achamos o Messias” (Jo 1:41). Felipe vai a Natanael com a mesma mensagem “havemos achado o cumprimento da lei, Jesus de Nazaré” (João 1:45). A samaritana esquece o cântaro junto ao poço. Esqueceu as picuinhas existentes entre os judeus e samaritanos e vai à Cidade convidar a todos para: “Vinde, vede um homem... porventura não é este o Cristo?” (João 4:29).
É Cornélio que convida os amigos para ouvir a mensagem. Algo novo seria transmitido. Por isso convidou seus parentes e amigos mais íntimos (Atos 10:24). Todos precisavam conhecer o que estava acontecendo. Os exemplos se multiplicam. Não há como ser indiferente na vida cristã. Mas isto foi no passado. Hoje vivemos a época do indiferentismo. A indiferença é o prato predileto de muitos membros da Igreja. São salvos que vivem exclusivamente para si. Pouco importa o que acontece a seu redor.
São indiferentes aos sofrimentos do irmão. Não sabem seu nome. Onde mora. Como vive. Se trabalha, passa fome ou está desempregado. Se é portador de doença incurável e não tem recursos para comprar medicamentos. Desconhecem se a Igreja ajuda ou não aos necessitados. Quem faz este trabalho. Os filhos são muitos? Será que alguns são drogados? Traficantes? Estão presos? São rebeldes? O irmão some, o indiferente desconhece o seu paradeiro. Caso morra, ele diz que infelizmente não pode comparecer ao sepultamento. Está muito ocupado para se envolver com a dor alheia. Caso transferissem o enterro para a próxima semana, ele planejaria e quem sabe, passaria no velório alguns minutos antes. O indiferente jamais reflete que um dia alguém vai ter que carregá-lo para o túmulo. Caso não o façam, alguém dará um jeito.
O indiferente não testemunha. Não evangeliza. Não oferta para Missões. Não busca o crescimento da Igreja. Não ora. Não estuda a Bíblia. Jamais participa de um culto de oração. Cristo voltará ou não? Isto não altera suas reações. É triste, mas no início da vida cristã ele era atuante. Cedeu lugar ao inimigo e foi transformado em massa informe e disforme que não altera mais a vida cristã.
O indiferentismo é doença e contagiosa. Vai matando aos poucos seus enfermos. Consome os glóbulos da fé. Enfraquece e provoca anemia espiritual. Conduz o salvo a inanição espiritual e finalmente à morte.
O Evangelho não admite indiferentismo. Evangelho é vida abundante. Jesus usou a figura de fontes cristalinas e borbulhantes para retratar o salvo. Rios d'água correrão no seu interior (João 7:38); fonte de água que salte para a vida eterna (João 4:14). É triste viver sedento e perecer indiferente, tendo ao dispor o Evangelho que é dinâmico. Vamos sair do indiferentismo
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
DESERTOS
Os desertos têm profundas e desafiadoras verdades espirituais. Atravessá-los ou neles permanecer não é fácil. Mas há fontes de consolo e reafirmação da fé quando somos conduzidos pelo Senhor aos desertos.
São lugares de maior intimidade com Deus. A ausência do burburinho dos grandes aglomerados humanos abre espaço para a reflexão, o ouvir e compreender os mistérios Divinos. Conseguimos ver a sarça que se queima, mas não é consumida pelas chamas, a nos desafiar, a nos aproximar um pouco mais para ver o invisível. (Êxodo 3). Deus nos fala e nos desafia a ir um pouco além na compreensão de sua soberania. A entender que a revelação é didática, crescente e sempre tem algo mais ainda não percebido por aqueles que nos antecederam na caminhada desértica da vida. (Êxodo 6:3).
É no deserto que das rochas íngremes, secas, rígidas, férreas e sem vida aparente, Deus faz brotar a água cristalina que sacia a nossa sede de compreensão e amor. São águas preciosas que nascem da pedra nos momentos em que a sede debilita o nosso ser. Sem o precioso líquido perecemos (Êxodo 17 e Números 20). Mas o Senhor nos convida a falar à rocha da salvação. Em nosso ímpeto tocamo-la. Dela nos saciamos. Somos revitalizados, revigorados e descobrimos que em Cristo a sede não mais existe (João 4:14). A misericórdia do Senhor. Sua graça insondável e inesgotável nos diz que a plenitude da vida supera todas as murmurações e incompreensões daqueles que nos cercam, a tentar desviar o nosso caminhar diário. São momentos de refrigério para alma cansada e sedenta. Resta-nos agradecer por estar no deserto sob a nuvem da proteção Divina (Êxodo 13:21).
Os desertos oferecem oportunidades de saborear o maná de cada dia (Êxodo 16:35), convictos que na sexta-feira Deus nos oferece em dobro da sua graça. Isto significa que devemos reservar tempo para adorá-lO no seu dia. São bênçãos dos desertos, que embora áridos e às vezes tristes, nos oferecem alegrias incontidas.
Em alguns momentos Deus manda alguém a nos encontrar no deserto. Pessoas queridas que nos abraçam e choram conosco. Pode ser um Arão (Êxodo 4:27), irmão mais velho, com suas sofridas experiências, que nos trás boas novas dos queridos que ficaram. Em outros momentos é o sábio Jetro (Êxodo 18) que analisa o nosso proceder. Oferece-nos subsídios para melhorar. Sem críticas ferinas nos orienta a melhor administrar os talentos recebidos. São pessoas especiais. Acostumadas às canículas do deserto. Sabem como palmilhar cada obstáculo. Não ofendem. Apenas ajudam e sugerem como fazer melhor. Ouvi-las trás à alma a alegria de escutar a própria voz do Senhor. Não são arrogantes. Apenas sugerem. Envoltas no amor, não há como desprezar seus conselhos. Deus sempre tem Jetros a se encontrar conosco nos desertos da existência.
Mas às vezes nos desertos somos procurados por corações amargurados. Vidas atribuladas. Tristes. Em dívida com a sociedade. São pessoas que nada tem a oferecer. Desejam apenas compartilhar a dor de suas desditas. Sabem que estamos sofrendo. Acreditam que ao compartilhar suas tristezas e desapontamentos nos farão sentir que não estamos sozinhos na senda da dor. Davi foi procurado por pessoas assim no deserto (1 Samuel 22:2). Juntos administraram a dor da traição. Das intempéries da vida. Chorar com os que choram a mesma dor torna as lágrimas menos alcalinas.
Difícil compreender quando somos levados ao deserto para sermos tentados. Se já não bastassem as tentações comuns no caminhar diário, Deus em sua misericórdia busca burilar o nosso caráter. A têmpera do nosso ser é submetida ao confronto com o inimigo. Vencê-lo significa estar preparado para embates maiores. Jesus foi levado ao deserto para ser tentado (Mateus 4:1).
Os desertos são lugares de restauração do amor traído. Quebrado pelas infidelidades e quedas traiçoeiras que acenam com liberdade. Na experiência triste de Oséias, Deus se propõe levar seu povo rebelde e traidor ao deserto. Não para castigá-lo, mas para segredar-lhe ao coração o seu terno e grande amor (Oséias 2:14). Este segredar Divino só é possível ouvi-lo quando nos dispomos adentrar à presença do Senhor para reconstruir e pensar as feridas deixadas pelo pecado da ingratidão. Deus sempre nos sussurra à alma o quanto o seu amor é restaurador.
Nos desertos aprendemos a decifrar os enigmas da fé. A colocar nos seus devidos lugares os princípios que dão suportes ao nosso verdadeiro compromisso com Deus. A escoimar conceitos vazios da religiosidade obsoleta. Refletir a possibilidade de não errar em questões vitais da eternidade da nossa alma. Ao se converter Saulo foi ao deserto da Arábia (Gálatas 1:17) onde, segundo se pressupõe, teve experiências especiais com Cristo (2 Coríntios 12:1-10), que lhe deram forças especiais para administrar o espinho na carne. As experiências dos desertos capacitam-nos a olhar os obstáculos com os olhos do Senhor. Razão que leva o autor de Aos Hebreus 11:38 a afirmar que os heróis da fé andaram pelos desertos em busca de uma pátria melhor.
Deus sempre tem algo melhor para os seus filhos após a travessia dos desertos. A esperança da terra prometida transforma os desertos em lugares poéticos e de contemplação de algo melhor. O mais importante nos desertos é saber, experimentar e firmar a certeza que o Senhor está presente. Sua graça não falta. Suas riquezas e insondáveis suprimentos são confirmados por sua misericórdia. O deserto não é o fim da jornada. Mas o início de uma convivência mais íntima com o Senhor. Aleluia! pelos desertos da jornada cristã
São lugares de maior intimidade com Deus. A ausência do burburinho dos grandes aglomerados humanos abre espaço para a reflexão, o ouvir e compreender os mistérios Divinos. Conseguimos ver a sarça que se queima, mas não é consumida pelas chamas, a nos desafiar, a nos aproximar um pouco mais para ver o invisível. (Êxodo 3). Deus nos fala e nos desafia a ir um pouco além na compreensão de sua soberania. A entender que a revelação é didática, crescente e sempre tem algo mais ainda não percebido por aqueles que nos antecederam na caminhada desértica da vida. (Êxodo 6:3).
É no deserto que das rochas íngremes, secas, rígidas, férreas e sem vida aparente, Deus faz brotar a água cristalina que sacia a nossa sede de compreensão e amor. São águas preciosas que nascem da pedra nos momentos em que a sede debilita o nosso ser. Sem o precioso líquido perecemos (Êxodo 17 e Números 20). Mas o Senhor nos convida a falar à rocha da salvação. Em nosso ímpeto tocamo-la. Dela nos saciamos. Somos revitalizados, revigorados e descobrimos que em Cristo a sede não mais existe (João 4:14). A misericórdia do Senhor. Sua graça insondável e inesgotável nos diz que a plenitude da vida supera todas as murmurações e incompreensões daqueles que nos cercam, a tentar desviar o nosso caminhar diário. São momentos de refrigério para alma cansada e sedenta. Resta-nos agradecer por estar no deserto sob a nuvem da proteção Divina (Êxodo 13:21).
Os desertos oferecem oportunidades de saborear o maná de cada dia (Êxodo 16:35), convictos que na sexta-feira Deus nos oferece em dobro da sua graça. Isto significa que devemos reservar tempo para adorá-lO no seu dia. São bênçãos dos desertos, que embora áridos e às vezes tristes, nos oferecem alegrias incontidas.
Em alguns momentos Deus manda alguém a nos encontrar no deserto. Pessoas queridas que nos abraçam e choram conosco. Pode ser um Arão (Êxodo 4:27), irmão mais velho, com suas sofridas experiências, que nos trás boas novas dos queridos que ficaram. Em outros momentos é o sábio Jetro (Êxodo 18) que analisa o nosso proceder. Oferece-nos subsídios para melhorar. Sem críticas ferinas nos orienta a melhor administrar os talentos recebidos. São pessoas especiais. Acostumadas às canículas do deserto. Sabem como palmilhar cada obstáculo. Não ofendem. Apenas ajudam e sugerem como fazer melhor. Ouvi-las trás à alma a alegria de escutar a própria voz do Senhor. Não são arrogantes. Apenas sugerem. Envoltas no amor, não há como desprezar seus conselhos. Deus sempre tem Jetros a se encontrar conosco nos desertos da existência.
Mas às vezes nos desertos somos procurados por corações amargurados. Vidas atribuladas. Tristes. Em dívida com a sociedade. São pessoas que nada tem a oferecer. Desejam apenas compartilhar a dor de suas desditas. Sabem que estamos sofrendo. Acreditam que ao compartilhar suas tristezas e desapontamentos nos farão sentir que não estamos sozinhos na senda da dor. Davi foi procurado por pessoas assim no deserto (1 Samuel 22:2). Juntos administraram a dor da traição. Das intempéries da vida. Chorar com os que choram a mesma dor torna as lágrimas menos alcalinas.
Difícil compreender quando somos levados ao deserto para sermos tentados. Se já não bastassem as tentações comuns no caminhar diário, Deus em sua misericórdia busca burilar o nosso caráter. A têmpera do nosso ser é submetida ao confronto com o inimigo. Vencê-lo significa estar preparado para embates maiores. Jesus foi levado ao deserto para ser tentado (Mateus 4:1).
Os desertos são lugares de restauração do amor traído. Quebrado pelas infidelidades e quedas traiçoeiras que acenam com liberdade. Na experiência triste de Oséias, Deus se propõe levar seu povo rebelde e traidor ao deserto. Não para castigá-lo, mas para segredar-lhe ao coração o seu terno e grande amor (Oséias 2:14). Este segredar Divino só é possível ouvi-lo quando nos dispomos adentrar à presença do Senhor para reconstruir e pensar as feridas deixadas pelo pecado da ingratidão. Deus sempre nos sussurra à alma o quanto o seu amor é restaurador.
Nos desertos aprendemos a decifrar os enigmas da fé. A colocar nos seus devidos lugares os princípios que dão suportes ao nosso verdadeiro compromisso com Deus. A escoimar conceitos vazios da religiosidade obsoleta. Refletir a possibilidade de não errar em questões vitais da eternidade da nossa alma. Ao se converter Saulo foi ao deserto da Arábia (Gálatas 1:17) onde, segundo se pressupõe, teve experiências especiais com Cristo (2 Coríntios 12:1-10), que lhe deram forças especiais para administrar o espinho na carne. As experiências dos desertos capacitam-nos a olhar os obstáculos com os olhos do Senhor. Razão que leva o autor de Aos Hebreus 11:38 a afirmar que os heróis da fé andaram pelos desertos em busca de uma pátria melhor.
Deus sempre tem algo melhor para os seus filhos após a travessia dos desertos. A esperança da terra prometida transforma os desertos em lugares poéticos e de contemplação de algo melhor. O mais importante nos desertos é saber, experimentar e firmar a certeza que o Senhor está presente. Sua graça não falta. Suas riquezas e insondáveis suprimentos são confirmados por sua misericórdia. O deserto não é o fim da jornada. Mas o início de uma convivência mais íntima com o Senhor. Aleluia! pelos desertos da jornada cristã
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
EXAUSTÃO
Há crises na vida que nos levam à exaustão. As forças físicas. Os planejamentos. A capacidade de raciocinar e encontrar soluções, não nos oferece saídas. A angústia domina e impede-nos de ver uma saída. São como ruas sem saídas e sem espaço para manobrar. Tentamos todas as possibilidades para concluirmos que nada funciona. Os recursos que restam são parcos ou inexistentes. O inimigo se apresenta cruel e vingativo. As lágrimas secam. Nenhum amigo aparece para redirecionar a vida. Olhamos para o alto e descobrimos que o nosso conceito de Deus é confuso. Não sabemos por onde começar. Persiste a dúvida do aguardar ou prosseguir. Esperar significa loucura. Prosseguir é desatino maior. Não há solução!
A Bíblia está repleta de histórias em que servos do Senhor chegaram à exaustão. Lutaram com todas as forças. Tomaram todas as providências viáveis. Chegaram ao fundo do poço, para concluir que não havia saída. Apenas o desespero comprovador da fragilidade e impotência humanas. Alguns concluíram pelo suicídio. A porta mais cômoda para a solução do problema. Outros resolveram dar mais um passo rumo ao impossível. Voltaram-se para Deus, não como último recurso, mas na tentativa de compreender o agir divino em nossas crises insolúveis. Conseguiram reafirmar a certeza e descobrir que o Senhor jamais deixou de controlar a situação. É Agar desesperada, sem água, abandonada, escorraçada, usada, sem rumo, que tenta não ver o fim de Ismael. “Que não veja eu morrer o menino”. Não viu a morte do filho, mas Deus abre-lhe os olhos para ver o poço d’água, preservador da vida de ambos. (Gn 21:15-19). Deus sempre tem poços d’águas para seus filhos sedentos e moribundos.
É Sansão após lutar contra os filisteus a experimentar a exaustão da sede. O perigo de sucumbir sem água. É a pergunta inquietante que todos fazemos nos momentos em que a morte nos parece ser a única certeza. “Morrerei eu, pois, agora de sede?” Sede não só de água, mas da certeza que a causa que abraçamos é a causa do Senhor. Sede que seca a esperança. Elimina as forças, já frágeis, para buscar alento. Clamamos ao Senhor. A rocha é fendida. Águas torrenciais brotam das pedras. Saciados, concluímos que ali está a fonte do que clama (Jz 15:19). Deus sempre tem águas nas duras rochas do sofrimento humano.
É Paulo, prisioneiro, a enfrentar a terrível tempestade que se abate sobre a frágil embarcação que o levaria à Roma. Os dias se passam. A incredulidade dos que deviam continuar remando cresce a cada rajada do vendaval. A conclusão de todos é objetiva “fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos”. Mas no meio da noite. Entre prisioneiros apavorados, um comandante que perde o controle da situação. Soldados que maquinam matar os presos. Jejum forçado. Na escuridão, o anjo do Senhor aparece ao apóstolo para dizer-lhe que o Senhor estava no comando e controle da situação. O testemunho se faz ouvir “esta noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo” (At 27:20-23). Sim, Deus sempre está conosco nas tempestades da vida. Quando a esperança fenece, é possível mudar a relação. Em lugar do meu Deus, o Senhor leva-nos a inverter a ordem “o Deus de quem eu sou”, nos dá certeza que seu cuidado não falha.
É o rei Ezequias (Is. 37). Agredido. Afrontado. Faminto. Cercado por inimigos cruéis que zombam da sua fé. Escarnecem do seu Deus. Da confiança e pureza do seu culto (Is 36:7). Coloca em descrédito sua autoridade como líder. Tentam solapar a frágil esperança de seus comandados. Acuado, chega à exaustão. “Porque chegados são os filhos ao parto, e força não há para os dar à luz” (Is 37:3). É a descrição de total desalento. Os filhos ainda estão vivos. Mas morrerão com a parturiente. Ela os gerou. Sonhou em amamentá-los. Vê-los crescer. Prosperar. Mas morrerão antes de vir à luz. Faltam forças para concluir o sonho materno. Não há como encontrar soluções. É o dia da angústia. Encarar a morte, envergonhado pela afronta do inimigo.
Estará Deus no controle? Por que permite que cheguemos à exaustão? Deus ouviu a afronta do inimigo? Permitirá que seu nome glorioso seja objeto de zombaria? Sim, Deus ouviu. Já tomou todas as providências. Com amor diz a Ezequias: “Não temas à vista das palavras que ouviste. Eu, continua o Senhor, porei nele um espírito, e ele ouvirá um rumor e voltará para sua terra” (Is 37:6-7). Não pisará o meu santuário. Deus sempre defende o que lhe pertence. Restaura aqueles que chegaram à exaustão, mas não perderam a certeza que é possível trazer à luz os filhos gerados pelo Senhor.
São muitas as situações de confrontos que enfrentamos. Às vezes é preciso chegar à exaustão de todos os recursos humanos. Perder todas as esperanças de sobreviver com os nossos recursos, para permitir que prevaleça a única solução: A que vem do Senhor. Ela só se realiza quando todas as nossas possibilidades deixam de existir. Quando isto ocorre estamos preparados para ver as águas que brotam das pedras.
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
A Bíblia está repleta de histórias em que servos do Senhor chegaram à exaustão. Lutaram com todas as forças. Tomaram todas as providências viáveis. Chegaram ao fundo do poço, para concluir que não havia saída. Apenas o desespero comprovador da fragilidade e impotência humanas. Alguns concluíram pelo suicídio. A porta mais cômoda para a solução do problema. Outros resolveram dar mais um passo rumo ao impossível. Voltaram-se para Deus, não como último recurso, mas na tentativa de compreender o agir divino em nossas crises insolúveis. Conseguiram reafirmar a certeza e descobrir que o Senhor jamais deixou de controlar a situação. É Agar desesperada, sem água, abandonada, escorraçada, usada, sem rumo, que tenta não ver o fim de Ismael. “Que não veja eu morrer o menino”. Não viu a morte do filho, mas Deus abre-lhe os olhos para ver o poço d’água, preservador da vida de ambos. (Gn 21:15-19). Deus sempre tem poços d’águas para seus filhos sedentos e moribundos.
É Sansão após lutar contra os filisteus a experimentar a exaustão da sede. O perigo de sucumbir sem água. É a pergunta inquietante que todos fazemos nos momentos em que a morte nos parece ser a única certeza. “Morrerei eu, pois, agora de sede?” Sede não só de água, mas da certeza que a causa que abraçamos é a causa do Senhor. Sede que seca a esperança. Elimina as forças, já frágeis, para buscar alento. Clamamos ao Senhor. A rocha é fendida. Águas torrenciais brotam das pedras. Saciados, concluímos que ali está a fonte do que clama (Jz 15:19). Deus sempre tem águas nas duras rochas do sofrimento humano.
É Paulo, prisioneiro, a enfrentar a terrível tempestade que se abate sobre a frágil embarcação que o levaria à Roma. Os dias se passam. A incredulidade dos que deviam continuar remando cresce a cada rajada do vendaval. A conclusão de todos é objetiva “fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos”. Mas no meio da noite. Entre prisioneiros apavorados, um comandante que perde o controle da situação. Soldados que maquinam matar os presos. Jejum forçado. Na escuridão, o anjo do Senhor aparece ao apóstolo para dizer-lhe que o Senhor estava no comando e controle da situação. O testemunho se faz ouvir “esta noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo” (At 27:20-23). Sim, Deus sempre está conosco nas tempestades da vida. Quando a esperança fenece, é possível mudar a relação. Em lugar do meu Deus, o Senhor leva-nos a inverter a ordem “o Deus de quem eu sou”, nos dá certeza que seu cuidado não falha.
É o rei Ezequias (Is. 37). Agredido. Afrontado. Faminto. Cercado por inimigos cruéis que zombam da sua fé. Escarnecem do seu Deus. Da confiança e pureza do seu culto (Is 36:7). Coloca em descrédito sua autoridade como líder. Tentam solapar a frágil esperança de seus comandados. Acuado, chega à exaustão. “Porque chegados são os filhos ao parto, e força não há para os dar à luz” (Is 37:3). É a descrição de total desalento. Os filhos ainda estão vivos. Mas morrerão com a parturiente. Ela os gerou. Sonhou em amamentá-los. Vê-los crescer. Prosperar. Mas morrerão antes de vir à luz. Faltam forças para concluir o sonho materno. Não há como encontrar soluções. É o dia da angústia. Encarar a morte, envergonhado pela afronta do inimigo.
Estará Deus no controle? Por que permite que cheguemos à exaustão? Deus ouviu a afronta do inimigo? Permitirá que seu nome glorioso seja objeto de zombaria? Sim, Deus ouviu. Já tomou todas as providências. Com amor diz a Ezequias: “Não temas à vista das palavras que ouviste. Eu, continua o Senhor, porei nele um espírito, e ele ouvirá um rumor e voltará para sua terra” (Is 37:6-7). Não pisará o meu santuário. Deus sempre defende o que lhe pertence. Restaura aqueles que chegaram à exaustão, mas não perderam a certeza que é possível trazer à luz os filhos gerados pelo Senhor.
São muitas as situações de confrontos que enfrentamos. Às vezes é preciso chegar à exaustão de todos os recursos humanos. Perder todas as esperanças de sobreviver com os nossos recursos, para permitir que prevaleça a única solução: A que vem do Senhor. Ela só se realiza quando todas as nossas possibilidades deixam de existir. Quando isto ocorre estamos preparados para ver as águas que brotam das pedras.
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
terça-feira, 23 de novembro de 2010
TADINHO DELE!
O que você diria de uma história como essa que passo a narrar? Um jovem saiu de sua casa e de sua cidade e foi trabalhar com seu tio. A bênção de prosperidade estava sobre ele e, por isso, tudo o que ele fez deu certo. Começou a cuidar do rebanho de cabras, e esse rebanho aumentou consideravelmente. Enfim, ele trouxe uma prosperidade para a fazenda de seu tio, nunca antes experimentada. Um dia, seu tio chegou a ele e disse assim: “Não é justo que você esteja trabalhando aqui sem receber salário, só porque é meu sobrinho. Diga quanto quer ganhar”. O jovem respondeu que trabalharia sete anos sem receber salário, desde que seu tio lhe desse, em casamento, sua filha mais nova. O tio concordou. Ao final dos sete anos de trabalho, seu tio o enganou entregando-lhe a filha mais velha (e não a mais nova) que era a quem o jovem amava. Sendo noite, ele deitou-se com ela, não percebendo o engano, o que só aconteceu pela manhã. Quando foi reclamar com seu tio, recebeu como resposta que, se quisesse casar mesmo com a mais nova, teria que trabalhar mais sete anos. Então, o jovem aceitou o desafio e trabalhou mais sete anos para poder se casar com a mulher amada.
Muito bem, agora justifico o título desse artigo: “Tadinho” dele. É isso que pensamos do jovem ao olharmos para essa história. Porém, se voltarmos alguns anos, vamos ver que esse mesmo rapaz enganou seu irmão e seu pai. O seu irmão era mais velho e, portanto, tinha direito a uma bênção chamada “bênção da primogenitura”. Essa bênção trazia algumas prerrogativas ao filho mais velho: na partilha de bens, na ausência do pai, ficaria com a maior parte; receberia também o direito dos serviços religiosos dentro da família, ou seja, seria o líder da casa. Pois esse moço se faz passar pelo seu irmão para receber a bênção de seu pai no lugar dele. Depois disso, teve que fugir de casa por conta da revolta do irmão e, assim, foi parar na fazenda do seu tio.
Sabe, quando ouvimos a história que contei no inicio, ficamos com pena do rapaz. Mas quando olhamos com atenção até o final, descobrimos que ele estava colhendo o que havia plantado. Ele enganou a seu irmão e a seu pai. Agora, por causa da lei da semeadura (o que plantarmos é o que vamos colher), ele também estava sendo enganado pelo próprio tio.
Essa história nos leva a refletir no seguinte: antes de reclamarmos do que sofremos em nossa vida, antes de nos acharmos injustiçados, deveríamos, com muita sinceridade, observar melhor a nossa história; deveríamos observar se, em algum momento, também não fomos injustos com alguém. É logico que essa observação quanto as nossas atitudes só funciona se for um exercício acompanhado de muita humildade, para reconhecer e admitir que também cometer erros. Se assim fizermos, talvez possamos pensar melhor em nossas próximas atitudes, em como estamos tratando as pessoas a nossa volta. Na verdade, nós não devemos fazer aos outros, o mal que não queremos que nos façam.
Autor: Pastor Luiz Antonio
fonte:www.luizantoniosilva.com.br
Acesse o site do Pr. Luiz Antonio. www.luizantoniosilva.com.br
Muito bem, agora justifico o título desse artigo: “Tadinho” dele. É isso que pensamos do jovem ao olharmos para essa história. Porém, se voltarmos alguns anos, vamos ver que esse mesmo rapaz enganou seu irmão e seu pai. O seu irmão era mais velho e, portanto, tinha direito a uma bênção chamada “bênção da primogenitura”. Essa bênção trazia algumas prerrogativas ao filho mais velho: na partilha de bens, na ausência do pai, ficaria com a maior parte; receberia também o direito dos serviços religiosos dentro da família, ou seja, seria o líder da casa. Pois esse moço se faz passar pelo seu irmão para receber a bênção de seu pai no lugar dele. Depois disso, teve que fugir de casa por conta da revolta do irmão e, assim, foi parar na fazenda do seu tio.
Sabe, quando ouvimos a história que contei no inicio, ficamos com pena do rapaz. Mas quando olhamos com atenção até o final, descobrimos que ele estava colhendo o que havia plantado. Ele enganou a seu irmão e a seu pai. Agora, por causa da lei da semeadura (o que plantarmos é o que vamos colher), ele também estava sendo enganado pelo próprio tio.
Essa história nos leva a refletir no seguinte: antes de reclamarmos do que sofremos em nossa vida, antes de nos acharmos injustiçados, deveríamos, com muita sinceridade, observar melhor a nossa história; deveríamos observar se, em algum momento, também não fomos injustos com alguém. É logico que essa observação quanto as nossas atitudes só funciona se for um exercício acompanhado de muita humildade, para reconhecer e admitir que também cometer erros. Se assim fizermos, talvez possamos pensar melhor em nossas próximas atitudes, em como estamos tratando as pessoas a nossa volta. Na verdade, nós não devemos fazer aos outros, o mal que não queremos que nos façam.
Autor: Pastor Luiz Antonio
fonte:www.luizantoniosilva.com.br
Acesse o site do Pr. Luiz Antonio. www.luizantoniosilva.com.br
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
FONTE DE VIDA
Palavra do Senhor diz:
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. (Josué 1: 8).
Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
(Salmos 1:1 e 2).
Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos(119: 105).
Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos.(Provérbios 3:1).
Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos.(Provérbios 3:1).
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.(Mateus 7:24 a 27).
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. (Hebreus 4:12).
Leia a Bíblia todos os dias pois ela tem a resposta que você precisar.
Lembre-se disto
Lembre-se disto
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Prossigo para o Alvo
Filipenses 3:13-14, “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
Uma das coisas que sem dúvida nenhuma machuca muito uma pessoa é a ingratidão. O apóstolo Paulo em uma missão passou por uma cidade chamada Galácia, e nessa cidade enfrentou lutas muito grandes, sofrimentos, fome, todas as lutas que um missionário passa no campo de missões. E tudo isso somente para um objetivo, alcançar almas para o Senhor Jesus. Mas todo o esforço de Paulo para salvar alguns na Galácia, em certo momento parece que foi em vão, apenas parece.
Gálatas 3:3, “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?”
Paulo não se conformava de que alguns estavam se desviando da verdade, desviando-se de Jesus, começaram de maneira espiritual, mas agora, após algum tempo, estavam se desviando para a carne. O que Paulo enxergava nisso, é que todo o trabalho que fizera, todo sofrimento, todas as orações, vigílias, enfim, parecia que tudo havia sido em vão. E não somente o que Paulo passou, mas o que eles mesmos já haviam passado por causa da fé.
Gálatas 3:4, “Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.”
Claro que o Apóstolo estava insatisfeito com essa situação. Estava triste por que nem tudo o que ele plantou, vingou. Assim somos cada um de nós, muitas vezes plantamos, acreditamos, oramos, buscamos a Deus, mas ainda que plantamos muito, nem todas as sementes nascem. Às vezes investimos nosso tempo, nosso amor, nossa dedicação em pessoas que não querem compromisso com Deus. E qual o primeiro pensamento que nos ocorre? Que tudo que fizemos foi em vão! Você já teve a sensação de ter trabalhado tanto por alguma causa, e após um tempo sentiu-se como se tudo tivesse sido em vão?
1 Coríntios 15:58, “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”
Não há nada, absolutamente nada, que você faça e que Deus não recompense a sua vida por isso!
Muitas coisas nós vamos orar, chorar, clamar a Deus, e Deus tem as razões dEle para não dar algumas coisas que pedimos. Deus sabe melhor do que você o que você realmente precisa para viver e ser feliz. Se por ventura Ele não te der algo, você vai deixar de amá-lO? Deixaria de servi-lO?
Muitas pessoas quando acham que não alcançaram nada, deixam o Senhor, e se esquecem que um dia falou: “Seja feita a tua vontade!”
Quando escolhemos a vontade de Deus para as nossas vidas, estamos abrindo mão de escolher nossos caminhos e permitimos que Ele nos guie, que Ele nos conduza.
2 Reis 4:18-20, “E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores, E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.”
Lemos um trecho bíblico de uma mulher que tinham um filho que estava com dor de cabeça, e logo em seguida ela se pôs de joelhos e orou, até ao meio dia, mas seu filho não resistiu e morreu. Muitos pais já passaram por isso, e não há dúvida que a dor é imensa. Mas pensando em nossos propósitos, já oramos por tantas coisas que não conquistamos, quantos sonhos apresentamos em oração e depois nossos sonhos morreram. O que fazer na hora que um sonho morre?
Temos que fazer como Paulo fez. Primeiro que nada feito pra Deus é em vão!
Segundo, que ainda que não alcancemos tudo o que sonhamos temos que fazer como Paulo ensinou. PROSSEGUIR PARA O ALVO!
Nosso alvo é morar no céu com nosso Senhor e Salvador Jesus. Pouco importa se a porta de emprego era a que você sonhava, pouco importa se o carro que você tem é o que você sonhava, o importante é que você prossiga para o alvo!
Filipenses 3:13-14, “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Paulo disse, "não julgo que alcancei tudo o que eu queria", nem tudo o que Paulo quis, alcançou. Mas isso não foi motivo para ele parar de prosseguir! Não desista dos seus sonhos! Lute, prossiga para o alvo, o seu alvo é Jesus!
Pr. Bruno Domingues
Uma das coisas que sem dúvida nenhuma machuca muito uma pessoa é a ingratidão. O apóstolo Paulo em uma missão passou por uma cidade chamada Galácia, e nessa cidade enfrentou lutas muito grandes, sofrimentos, fome, todas as lutas que um missionário passa no campo de missões. E tudo isso somente para um objetivo, alcançar almas para o Senhor Jesus. Mas todo o esforço de Paulo para salvar alguns na Galácia, em certo momento parece que foi em vão, apenas parece.
Gálatas 3:3, “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?”
Paulo não se conformava de que alguns estavam se desviando da verdade, desviando-se de Jesus, começaram de maneira espiritual, mas agora, após algum tempo, estavam se desviando para a carne. O que Paulo enxergava nisso, é que todo o trabalho que fizera, todo sofrimento, todas as orações, vigílias, enfim, parecia que tudo havia sido em vão. E não somente o que Paulo passou, mas o que eles mesmos já haviam passado por causa da fé.
Gálatas 3:4, “Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.”
Claro que o Apóstolo estava insatisfeito com essa situação. Estava triste por que nem tudo o que ele plantou, vingou. Assim somos cada um de nós, muitas vezes plantamos, acreditamos, oramos, buscamos a Deus, mas ainda que plantamos muito, nem todas as sementes nascem. Às vezes investimos nosso tempo, nosso amor, nossa dedicação em pessoas que não querem compromisso com Deus. E qual o primeiro pensamento que nos ocorre? Que tudo que fizemos foi em vão! Você já teve a sensação de ter trabalhado tanto por alguma causa, e após um tempo sentiu-se como se tudo tivesse sido em vão?
1 Coríntios 15:58, “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”
Não há nada, absolutamente nada, que você faça e que Deus não recompense a sua vida por isso!
Muitas coisas nós vamos orar, chorar, clamar a Deus, e Deus tem as razões dEle para não dar algumas coisas que pedimos. Deus sabe melhor do que você o que você realmente precisa para viver e ser feliz. Se por ventura Ele não te der algo, você vai deixar de amá-lO? Deixaria de servi-lO?
Muitas pessoas quando acham que não alcançaram nada, deixam o Senhor, e se esquecem que um dia falou: “Seja feita a tua vontade!”
Quando escolhemos a vontade de Deus para as nossas vidas, estamos abrindo mão de escolher nossos caminhos e permitimos que Ele nos guie, que Ele nos conduza.
2 Reis 4:18-20, “E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores, E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.”
Lemos um trecho bíblico de uma mulher que tinham um filho que estava com dor de cabeça, e logo em seguida ela se pôs de joelhos e orou, até ao meio dia, mas seu filho não resistiu e morreu. Muitos pais já passaram por isso, e não há dúvida que a dor é imensa. Mas pensando em nossos propósitos, já oramos por tantas coisas que não conquistamos, quantos sonhos apresentamos em oração e depois nossos sonhos morreram. O que fazer na hora que um sonho morre?
Temos que fazer como Paulo fez. Primeiro que nada feito pra Deus é em vão!
Segundo, que ainda que não alcancemos tudo o que sonhamos temos que fazer como Paulo ensinou. PROSSEGUIR PARA O ALVO!
Nosso alvo é morar no céu com nosso Senhor e Salvador Jesus. Pouco importa se a porta de emprego era a que você sonhava, pouco importa se o carro que você tem é o que você sonhava, o importante é que você prossiga para o alvo!
Filipenses 3:13-14, “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Paulo disse, "não julgo que alcancei tudo o que eu queria", nem tudo o que Paulo quis, alcançou. Mas isso não foi motivo para ele parar de prosseguir! Não desista dos seus sonhos! Lute, prossiga para o alvo, o seu alvo é Jesus!
Pr. Bruno Domingues
Aprendendo a Agir Mansamente
LEITURA: Números 12:3
“E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens sobre a terra”.
Moisés foi levantado por Deus para retirar, colocar em liberdade o povo de Deus que estava escravizado no Egito sobre o domínio de Faraó, e conduzi-lo a uma terra boa, larga que mana leite e mel.
E para que isso acontecesse Deus o chama de uma forma muito especial, deixando claro que tem uma grande obra em sua vida, e que estará com ele para conduzi-lo em um caminho de vitória nos momentos de maior dificuldade em sua vida. Êxodo 3:10-12
Observe:
Vem agora, pois eu te enviarei – Deus o chama com urgência
Deus tem pressa em te fazer um vencedor como o herói Moisés.
E Deus disse: certamente eu serei contigo – Deus garante a sua presença na vida de Moisés.
A presença de Deus está garantida sobre a sua vida durante todo o tempo que você estiver firme em Deus, Ele te fará vencer todos os dias em nome de Jesus.
Moisés era especial para Deus, não que Arão e Miriã não fossem especiais a Deus. Mais existia sobre a vida de Moisés uma diferença, Moisés era um profeta agradável aos olhos de Deus. Números 12:6-8
Mesmo sendo tão especial Moisés vai vivenciar um conflito em sua vida que ele não gostaria de viver, quando seus irmãos se levantam contra a sua vida.
E o principal objetivo não era seu relacionamento com a mulher cuxita (Etíope), mais sim em tirá-lo da posição ao qual Deus o havia colocado. Números 12:2
O conflito existente na vida de uma pessoa tem por maior objetivo tentar impedir que a pessoa viva o que Deus tem determinado para a sua vida. Tentando tirar a pessoa da posição que Deus a colocou. Os problemas (conflitos) estão fazendo as pessoas desistirem do plano especial de Deus.
Você é muito especial e foi chamado para fazer a diferença entre as demais pessoas assim como Moisés, o que você precisa é aprender a vencer os conflitos de sua vida. Assim como Moisés também venceu, não importa o quanto te acusam e quantos se levantam contra você, até os da sua própria casa, seja qual for o conflito e, em, que área seja da sua vida, quer seja espiritual, profissional ou até mesmo familiar.
Moisés estava enfrentando um conflito em meio a sua família, Mediante todo este acontecimento qual é a característica, ou seja, qualidade que a palavra de Deus nos mostra na vida de Moisés. Justamente a Mansidão.
Ser manso é:
Ser delicado com todos, é ser atencioso, compreensivo.
Manso é:
Aquele capaz de perder uma discussão, sem se exasperar.
Manso é:
Aquele capaz de discutir um assunto, sem perder a calma.
Manso é:
Aquele capaz de ser livre do espírito de vingança, mesmo diante da provocação.
Manso é:
Aquele que prefere errar perdoando em lugar de "acertar" odiando (ou odiar errando).
Mansidão não é:
Sinônimo de fraqueza ou de covardia. Ao contrário, é uma virtude divina. Deus, sendo Todo Poderoso é manso.
Mansidão:
Não é covardia, omissão.
Mansidão:
É Segurança, moderação.
É uma capacidade dada por Deus de se controlar diante daquilo que nos irrita.
Moisés mediante o conflito em sua vida com sua família agiu mansamente, ou seja, estava seguro em Deus e sabia que Deus iria honrá-lo.
Moisés se controla diante do levante de sua família, não se deixa levar por este conflito, agiu mansamente.
Essa atitude fez com que o próprio Deus tomasse sobre si as dores de Moisés e resolveu julgar sua causa lhe defendendo e lhe dando a vitória. Números 12:9-10
Você vai conseguir vencer determinadas situações em sua vida se você aprender a agir com Mansidão.
Ainda que você esteja certo, ainda que nos chamem de malfeitores, blasfemem de nós devemos agir mansamente, porque isso é agradável ao nosso Deus. E fará com que ele julgue a nossa cousa para nos fazer vencer como Moisés. I Pedro 3:15-18
Para que essa qualidade de Deus esteja sobre a sua vida você precisa do Espírito Santo de Deus, pois é o Espírito Santo que vai trabalhar na sua vida moldando seu caráter e criando em você um espírito de mansidão. A mansidão é fruto do Espírito Santo de Deus Gálatas 5:22
Moisés possuía essa qualidade ser manso, porque servia ao Deus vivo de Israel. Atendeu a chamado de Deus dizendo Eis-me aqui.
Você precisa atender o chamado de Deus para a sua vida recebendo o Senhor Jesus como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador da sua vida, pois ele te ensinará a agir com mansidão. Ele disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e mais do que isso garante estar com você todos os dias da sua vida até a consumação dos séculos.
Deus te abençoe!
Pr. Dyon Golbery
“E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens sobre a terra”.
Moisés foi levantado por Deus para retirar, colocar em liberdade o povo de Deus que estava escravizado no Egito sobre o domínio de Faraó, e conduzi-lo a uma terra boa, larga que mana leite e mel.
E para que isso acontecesse Deus o chama de uma forma muito especial, deixando claro que tem uma grande obra em sua vida, e que estará com ele para conduzi-lo em um caminho de vitória nos momentos de maior dificuldade em sua vida. Êxodo 3:10-12
Observe:
Vem agora, pois eu te enviarei – Deus o chama com urgência
Deus tem pressa em te fazer um vencedor como o herói Moisés.
E Deus disse: certamente eu serei contigo – Deus garante a sua presença na vida de Moisés.
A presença de Deus está garantida sobre a sua vida durante todo o tempo que você estiver firme em Deus, Ele te fará vencer todos os dias em nome de Jesus.
Moisés era especial para Deus, não que Arão e Miriã não fossem especiais a Deus. Mais existia sobre a vida de Moisés uma diferença, Moisés era um profeta agradável aos olhos de Deus. Números 12:6-8
Mesmo sendo tão especial Moisés vai vivenciar um conflito em sua vida que ele não gostaria de viver, quando seus irmãos se levantam contra a sua vida.
E o principal objetivo não era seu relacionamento com a mulher cuxita (Etíope), mais sim em tirá-lo da posição ao qual Deus o havia colocado. Números 12:2
O conflito existente na vida de uma pessoa tem por maior objetivo tentar impedir que a pessoa viva o que Deus tem determinado para a sua vida. Tentando tirar a pessoa da posição que Deus a colocou. Os problemas (conflitos) estão fazendo as pessoas desistirem do plano especial de Deus.
Você é muito especial e foi chamado para fazer a diferença entre as demais pessoas assim como Moisés, o que você precisa é aprender a vencer os conflitos de sua vida. Assim como Moisés também venceu, não importa o quanto te acusam e quantos se levantam contra você, até os da sua própria casa, seja qual for o conflito e, em, que área seja da sua vida, quer seja espiritual, profissional ou até mesmo familiar.
Moisés estava enfrentando um conflito em meio a sua família, Mediante todo este acontecimento qual é a característica, ou seja, qualidade que a palavra de Deus nos mostra na vida de Moisés. Justamente a Mansidão.
Ser manso é:
Ser delicado com todos, é ser atencioso, compreensivo.
Manso é:
Aquele capaz de perder uma discussão, sem se exasperar.
Manso é:
Aquele capaz de discutir um assunto, sem perder a calma.
Manso é:
Aquele capaz de ser livre do espírito de vingança, mesmo diante da provocação.
Manso é:
Aquele que prefere errar perdoando em lugar de "acertar" odiando (ou odiar errando).
Mansidão não é:
Sinônimo de fraqueza ou de covardia. Ao contrário, é uma virtude divina. Deus, sendo Todo Poderoso é manso.
Mansidão:
Não é covardia, omissão.
Mansidão:
É Segurança, moderação.
É uma capacidade dada por Deus de se controlar diante daquilo que nos irrita.
Moisés mediante o conflito em sua vida com sua família agiu mansamente, ou seja, estava seguro em Deus e sabia que Deus iria honrá-lo.
Moisés se controla diante do levante de sua família, não se deixa levar por este conflito, agiu mansamente.
Essa atitude fez com que o próprio Deus tomasse sobre si as dores de Moisés e resolveu julgar sua causa lhe defendendo e lhe dando a vitória. Números 12:9-10
Você vai conseguir vencer determinadas situações em sua vida se você aprender a agir com Mansidão.
Ainda que você esteja certo, ainda que nos chamem de malfeitores, blasfemem de nós devemos agir mansamente, porque isso é agradável ao nosso Deus. E fará com que ele julgue a nossa cousa para nos fazer vencer como Moisés. I Pedro 3:15-18
Para que essa qualidade de Deus esteja sobre a sua vida você precisa do Espírito Santo de Deus, pois é o Espírito Santo que vai trabalhar na sua vida moldando seu caráter e criando em você um espírito de mansidão. A mansidão é fruto do Espírito Santo de Deus Gálatas 5:22
Moisés possuía essa qualidade ser manso, porque servia ao Deus vivo de Israel. Atendeu a chamado de Deus dizendo Eis-me aqui.
Você precisa atender o chamado de Deus para a sua vida recebendo o Senhor Jesus como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador da sua vida, pois ele te ensinará a agir com mansidão. Ele disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e mais do que isso garante estar com você todos os dias da sua vida até a consumação dos séculos.
Deus te abençoe!
Pr. Dyon Golbery
A vida passa
O tempo é muito precioso, e a vida é muito curta e a fragilidade do homem se revela à medida em que envelhece. Ai o tempo parece escorregar de suas mãos. E ele se torna mais implacável quando com a idade aparecem as doenças. O salmista Davi faz uma revelação no salmo 90:10, quando afirma : “ Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou em havendo vigor ,a oitenta ; neste caso o melhor deles é canseira e enfado porque tudo passa rapidamente e nós voamos”. Não temos como segurar o tempo, ou pará-lo, ele sempre está a nossa frente. Ele sempre vence a nossa resistência.
O salmista fez uma oração que precisamos ter em nossos corações e nos lábios “Ensina-nos a contar os nossos dias ,de tal maneira que alcancemos um coração sábio” Salmo. 90:12.
Sabedoria! Isto tem faltado a muitos servos de Deus em nossos dias. Não usam a experiência de vida para abençoar a outros. pelo contrario vivem lamentando.
Amados, vocês que já fazem parte deste grupo especial, e que estão plantados na casa do Senhor nosso Deus, estejam certos que o Senhor será sempre fortaleza de vocês nas horas de angustia. De igual modo que a realidade do nascimento de Jesus entre os homens seja uma experiência viva em seus corações, não só neste final de ano mas também no próximo e use seu relacionamento com Deus para atrair a outros da sua idade, para o caminho da verdade, para uma vida plena com Jesus
Autor: Pastor Jair do Espirito Santo
fonte: http:gediel.com.br
O salmista fez uma oração que precisamos ter em nossos corações e nos lábios “Ensina-nos a contar os nossos dias ,de tal maneira que alcancemos um coração sábio” Salmo. 90:12.
Sabedoria! Isto tem faltado a muitos servos de Deus em nossos dias. Não usam a experiência de vida para abençoar a outros. pelo contrario vivem lamentando.
Amados, vocês que já fazem parte deste grupo especial, e que estão plantados na casa do Senhor nosso Deus, estejam certos que o Senhor será sempre fortaleza de vocês nas horas de angustia. De igual modo que a realidade do nascimento de Jesus entre os homens seja uma experiência viva em seus corações, não só neste final de ano mas também no próximo e use seu relacionamento com Deus para atrair a outros da sua idade, para o caminho da verdade, para uma vida plena com Jesus
Autor: Pastor Jair do Espirito Santo
fonte: http:gediel.com.br
Navios para Tarsis
“Jonas se dispôs , mas para fugir… para longe da presença do Senhor, para Társis.”
Jonas 1: 1-3
Não foi difícil para o profeta encontrar um navio para Társis. Meu jovem, saiba que para Nínive não há navios, pois lá não há mar, só uma estrada longa e poeirenta. Era preciso muita determinação e muito esforço do profeta, no entanto para Társis, há sempre um navio disponível para todo o tipo e gosto dos jovens. Há navios para os negligentes,para os desanimados, para os sem fé, para os que têm olhos e ouvidos inclinados para o pecado, e para os que se fartam de piadas picantes. Há navios para os moços que tem hábito da masturbação,drogas e filmes imorais etc. Há navios para os que gostam de namoros indecentes, navios para os que falam palavrões, compram e não pagam, fazem promessas e não cumprem e para os infiéis nos dízimos e nas ofertas. Leia Mat 7: 13 “Entrai pela porta estreita, pois larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. Satanás sabe como seduzir os moços a entrarem por este caminho. Seus navios são mais bonitos e atraentes. Se você considerar que Gate-Hefer, cidade onde o profeta morava, Nínive esta ao lado oposto dela à aproximadamente 800 kilometros distante de Jerusalém, é assim que satanás procura fazer levá-lo ao lado oposto da vontade de Deus. O único meio de transporte para Nínive é a fé. Nínive é o centro da vontade de Deus para o próximo ano em sua vida. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas ao fim dele conduz à morte Prov: 16-25”. Observe a palavra “parece”. Leia comigo “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós e tendes vencido o Maligno. Não ameis o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai,mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente” I João 2:14.
Nesta viajem para Társis você pode dormir, como Jonas que ao tomar o navio desceu para o porão. Quem foge de Deus vai direto para o porão, a companhia é a sujeira,ratos e baratas. Infelizmente é assim que muitos moços crentes estão fazendo e vivendo ! Você é um deles? Ir para Nínive é mais difícil mas você nunca estará sozinho, pois o Senhor estará sempre ao seu lado.No entanto satanás quer matar seus sonhos de estudar, constituir família, ser vitorioso na vida. Moços no navio para Társis há tempestades, confrontos, intrigas e mais, você será jogado no mar. Saia já daí, não amanhã, mas hoje. Assim como Deus foi atrás de Jonas Ele irá atrás de você, se você realmente pertence a Ele. Ouça seus pastores e seus líderes. Ouça o Espírito Santo. Tome uma posição junto com Jesus seu Salvador. Lembre-se o caminho para Nínive é difícil e a estrada é de chão batido e poeirenta mas Ele estará ao seu lado isto é o que importa. Neste próximo ano não embarque para Társis, siga para Nínive e você estará dentro da vontade de Deus.
Autor: Pastor Jair do Espirito Santo
fonte:http:gediel.com.br
A Colheita
O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha". (Provérbios 10: 5)
Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão?
Qualquer agricultor sabe que no inverno ou no outono não é tempo de ajuntar. É preciso conhecer as estações, saber o tempo de ajuntar. Por exemplo, um agricultor que tem uma grande colheita e não tem onde armazenar acaba fazendo montões com o que colheu na sua fazenda, não tendo celeiro para guardar. Sabe o que vai acontecer? A chuva virá e apodrecerá todo o mantimento e durante o inverno morrerá de fome, pois não tem nada estocado.
Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"? Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande colheita, guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar, entretanto, o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus conhecimentos técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o entendimento necessário para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da agricultura para falar de um princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos no verão, mas também ajunta bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a hora que será chamado.
Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!!
A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa passar o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da seara e ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma vergonha para seu pai.
Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e destrua o fruto.
Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram, pois, viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram era arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando a alguém para devorar".
Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa.
Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não se ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela tempestade circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de Mateus 9: 36 a 38, relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima compaixão", se perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e os envia de dois em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora a Deus para que não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima compaixão pelos que perecem.
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão?
Qualquer agricultor sabe que no inverno ou no outono não é tempo de ajuntar. É preciso conhecer as estações, saber o tempo de ajuntar. Por exemplo, um agricultor que tem uma grande colheita e não tem onde armazenar acaba fazendo montões com o que colheu na sua fazenda, não tendo celeiro para guardar. Sabe o que vai acontecer? A chuva virá e apodrecerá todo o mantimento e durante o inverno morrerá de fome, pois não tem nada estocado.
Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"? Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande colheita, guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar, entretanto, o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus conhecimentos técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o entendimento necessário para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da agricultura para falar de um princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos no verão, mas também ajunta bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a hora que será chamado.
Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!!
A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa passar o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da seara e ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma vergonha para seu pai.
Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e destrua o fruto.
Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram, pois, viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram era arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando a alguém para devorar".
Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa.
Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não se ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela tempestade circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de Mateus 9: 36 a 38, relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima compaixão", se perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e os envia de dois em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora a Deus para que não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima compaixão pelos que perecem.
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Trazendo a Arca
"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia regozijo em Israel". 1Cr 12. 40
Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder.
Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais. Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna de Adulão, na monotonia do deserto.
Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram. Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul, o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel. Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul" e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.
Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de volta para Jerusalém 1Cr 15. 29).
A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)
Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!
Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus corações.
Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam, tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos! Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para nós". (2Co. 4. 17).
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder.
Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais. Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna de Adulão, na monotonia do deserto.
Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram. Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul, o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel. Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul" e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.
Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de volta para Jerusalém 1Cr 15. 29).
A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)
Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!
Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus corações.
Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam, tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos! Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para nós". (2Co. 4. 17).
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Hoje Fiz Aniversário - Crônicas
“Hoje fiz aniversário”, dizia o cartão junto ao belo vaso de flores sobre a minha mesa. Sempre recebo flores. Gosto de flores. Elas me fazem lembrar de Jesus a contemplá-las. Da exigüidade da vida. As flores me dizem que a vida passa com rapidez. Devo vivê-la com sabedoria cada momento. Mas sobretudo aprender a confiar cada circunstância da vida nAquele que veste as flores com variegadas cores. As flores me levam a sentir piedade de Salomão, com todo o seu reino de esplendor. Não conseguiu segundo Jesus, igualar-se ao lírio do campo. Razão simples: Os parâmetros de beleza divina diferem dos conceitos humanos. A simplicidade de uma flor tem maior relevância, para o Senhor, do que toda a empáfia dos homens.
As flores vinham com a dedicatória de um jovem. Conheci-o ainda júnior. Era um momento de perda triste em sua vida. Havia questionamentos vários a envolvê-lo. Não é fácil explicar a tragicidade da morte e a morte trágica de alguém que integra nossa existência. Acompanhei-o com carinho e admiração. Revelou-se crente fiel. Tornou-se ovelha do rebanho. Caminhamos juntos sua passagem pela a adolescência. Passei a amá-lo como filho. Assim como Paulo se refere a Timóteo em oportunidades várias. Aprendeu a conviver com as crises que a vida nos oferece a cada dia. Jovem, deixou o rebanho em busca de preparo para a vida. Aluno brilhante da UNICAMP. Transferiu-se para outro rebanho, onde experimentou as desilusões que toda Igreja oferece àqueles que sonham com salvos perfeitos. Às vezes buscava conselhos. Como proceder a cada nova situação. Perdemos o contato. A necessidade de sobrevivência rouba-nos o tempo e a oportunidade de cultivar as boas amizades.
Mas em momentos inesperados surgem situações e atitudes que nos comovem. São convites a refletir nas pequeninas ações que embelezam a existência. Foi o que senti, emocionado, ao ler o pequeno bilhete da ex-ovelha querida. Dizia: “Pastor, hoje fiz aniversário! E decidi fazer algo diferente: AGRADECER alguns daqueles que considero “PRESENTES” de aniversário em minha história... O Sr. é um deles!!! Acho a vida bastante triste e difícil, mas confesso que tais pessoas me causam a sensação de que Deus está por perto... Obrigado!!! Obrigado pelo HOMEM que o Sr. é, pelo CARÁTER que o Sr. Tem! Eu o reverencio muito!!!”
Posso parecer não ético ao trazer à lume as palavras acima. Mas elas me comoveram. Sem o desejar, marcamos vidas. Marcas indeléveis que nos seguem pela vida. Que sobressaem em momentos de dor e frustração. Sem saber, muitas vezes, somos a única referência sobre Deus para alguém na escuridão e labirinto do sofrimento. Não basta aconselhar. É preciso viver o conselho. Quantos que se desviam do Evangelho de Cristo excomungados com o frágil ou nenhum testemunho dos salvos.
A “vida é triste e difícil”, diz ele. Concordo. Viver não é fácil. Viver bem mais difícil ainda. As tristezas são muitas. As perdas irrecuperáveis e irreparáveis. Choramos, tentando compreender o porquê da dor. Ninguém nos oferece a resposta desejada. Aliás, ninguém sabe o que responder ao sofredor. É o momento em que é possível estabelecer diferença. A fé e a esperança que Cristo nos oferece servem como plataforma para continuar. Quando encontramos mãos amigas na escuridão da vida, descobrimos que Deus está presente. Desde que tais mãos não tenham como objetivo ser Deus, mas caminhar juntos na busca do Senhor.
Quanta beleza a vida em Cristo nos oferece. Como é rico o ministério pastoral. Seus segredos. Suas incompreensões. Seus mistérios profundos ao caminhar com o Senhor levando outros ao encontro de Deus. Confesso que fiquei emocionado. Chorei. Estava retornando de uma Assembléia convencional difícil. Sofrida. Quantas lutas e a eterna e insistente pergunta: Compensa?
Deus sempre tem alguém com flores nas mãos a dizer-nos. Compensa! Olhe os lírios! Eles continuam desafiando toda a soberba e grandeza humana. São mensageiros simples a apregoar: As flores passam, mas a Palavra do Senhor permanece para sempre.
Sou grato aos que me oferecem flores, enquanto vivo. Sou também aos que ofertam espinhos. Servem como avisos, de que a vida é triste e difícil para todos nós. Louvo pelo privilégio de servir. Independente de compreensões humanas. A semente lançada com amor sempre germina e produz sonhados frutos. Poucos retornam para agradecer e trazer flores. Não importa. A recompensa está em servir de instrumento que revele ao mundo que Deus está perto.
Compensa investir na criança, no júnior, adolescente, jovem e nas pessoas. Mesmo que o tempo demore, os frutos permanecem. Às vezes usando estranha maneira de festejar aniversário. Em vez de esperar e receber presente, oferecendo-o como forma de gratidão
Autor: Pastor Julio Oliveira Sanches
Fonte: http://www.pastorjuliosanches.org
As flores vinham com a dedicatória de um jovem. Conheci-o ainda júnior. Era um momento de perda triste em sua vida. Havia questionamentos vários a envolvê-lo. Não é fácil explicar a tragicidade da morte e a morte trágica de alguém que integra nossa existência. Acompanhei-o com carinho e admiração. Revelou-se crente fiel. Tornou-se ovelha do rebanho. Caminhamos juntos sua passagem pela a adolescência. Passei a amá-lo como filho. Assim como Paulo se refere a Timóteo em oportunidades várias. Aprendeu a conviver com as crises que a vida nos oferece a cada dia. Jovem, deixou o rebanho em busca de preparo para a vida. Aluno brilhante da UNICAMP. Transferiu-se para outro rebanho, onde experimentou as desilusões que toda Igreja oferece àqueles que sonham com salvos perfeitos. Às vezes buscava conselhos. Como proceder a cada nova situação. Perdemos o contato. A necessidade de sobrevivência rouba-nos o tempo e a oportunidade de cultivar as boas amizades.
Mas em momentos inesperados surgem situações e atitudes que nos comovem. São convites a refletir nas pequeninas ações que embelezam a existência. Foi o que senti, emocionado, ao ler o pequeno bilhete da ex-ovelha querida. Dizia: “Pastor, hoje fiz aniversário! E decidi fazer algo diferente: AGRADECER alguns daqueles que considero “PRESENTES” de aniversário em minha história... O Sr. é um deles!!! Acho a vida bastante triste e difícil, mas confesso que tais pessoas me causam a sensação de que Deus está por perto... Obrigado!!! Obrigado pelo HOMEM que o Sr. é, pelo CARÁTER que o Sr. Tem! Eu o reverencio muito!!!”
Posso parecer não ético ao trazer à lume as palavras acima. Mas elas me comoveram. Sem o desejar, marcamos vidas. Marcas indeléveis que nos seguem pela vida. Que sobressaem em momentos de dor e frustração. Sem saber, muitas vezes, somos a única referência sobre Deus para alguém na escuridão e labirinto do sofrimento. Não basta aconselhar. É preciso viver o conselho. Quantos que se desviam do Evangelho de Cristo excomungados com o frágil ou nenhum testemunho dos salvos.
A “vida é triste e difícil”, diz ele. Concordo. Viver não é fácil. Viver bem mais difícil ainda. As tristezas são muitas. As perdas irrecuperáveis e irreparáveis. Choramos, tentando compreender o porquê da dor. Ninguém nos oferece a resposta desejada. Aliás, ninguém sabe o que responder ao sofredor. É o momento em que é possível estabelecer diferença. A fé e a esperança que Cristo nos oferece servem como plataforma para continuar. Quando encontramos mãos amigas na escuridão da vida, descobrimos que Deus está presente. Desde que tais mãos não tenham como objetivo ser Deus, mas caminhar juntos na busca do Senhor.
Quanta beleza a vida em Cristo nos oferece. Como é rico o ministério pastoral. Seus segredos. Suas incompreensões. Seus mistérios profundos ao caminhar com o Senhor levando outros ao encontro de Deus. Confesso que fiquei emocionado. Chorei. Estava retornando de uma Assembléia convencional difícil. Sofrida. Quantas lutas e a eterna e insistente pergunta: Compensa?
Deus sempre tem alguém com flores nas mãos a dizer-nos. Compensa! Olhe os lírios! Eles continuam desafiando toda a soberba e grandeza humana. São mensageiros simples a apregoar: As flores passam, mas a Palavra do Senhor permanece para sempre.
Sou grato aos que me oferecem flores, enquanto vivo. Sou também aos que ofertam espinhos. Servem como avisos, de que a vida é triste e difícil para todos nós. Louvo pelo privilégio de servir. Independente de compreensões humanas. A semente lançada com amor sempre germina e produz sonhados frutos. Poucos retornam para agradecer e trazer flores. Não importa. A recompensa está em servir de instrumento que revele ao mundo que Deus está perto.
Compensa investir na criança, no júnior, adolescente, jovem e nas pessoas. Mesmo que o tempo demore, os frutos permanecem. Às vezes usando estranha maneira de festejar aniversário. Em vez de esperar e receber presente, oferecendo-o como forma de gratidão
Autor: Pastor Julio Oliveira Sanches
Fonte: http://www.pastorjuliosanches.org
BOM E FIEL - Crônicas
Não basta ser bom. É preciso ser fiel. Não basta ser fiel. É preciso ser bom. Não no sentido de bondade. Mas na capacidade de fazer bem feito. Insuperável dentro dos seus próprios limites, sem necessidade de comparação com outros que podem até ser melhores, mas jamais serão julgados bons em comparação ao potencial que recebemos. Receberam muito. Foram equipados, mas não conseguiram revelar e usar todo o seu potencial. Espécie de hidrelétricas que nunca produzem o total de sua potencialidade. Não se trata de jogo de palavras. Desejo refletir com você sobre sua produção na causa de Cristo. Como está o seu comprometimento com o Senhor? Será que você já atingiu o seu máximo produtivo? Ou talvez esteja aguardando oportunidades e condições para realizar o que jamais será executado? Espécie de projeto eternamente inacabado, a aguardar peças inexistentes.
Como salvos somos chamados a servir. Com amor, desprendimento e dedicação exclusiva. É da essência do cristianismo servir. Não há lugar nos ensinos de Jesus para os que desejam apenas receber, sem nunca retribuir. Jesus afirmou que veio para servir (Mateus 20:28) e não para ser servido. Ao contemplar a multidão faminta, que o seguia, ordenou aos discípulos “dai-lhe vós de comer” (Mateus 14:16). Após agradecer e partir os pães e peixes ordenou que servissem à multidão. Não há como fugir do servir se realmente somos salvos por Cristo. Paulo diz aos orgulhosos coríntios que serviu por amor. Trabalhou para não ser pesado a ninguém, pois melhor é dar do que receber. Embora tivesse o direito de ser servido (1ª Coríntios 9), preferiu servir.
A Igreja do Senhor Jesus passa hoje por uma crise em não poder contar com pessoas, em número suficiente, para a execução do seu ministério. Temos no rol de membros pessoas altamente qualificadas, nas diversas áreas profissionais. A maioria com especializações várias. São aplaudidas e respeitadas em suas ações. Louvado seja Deus por esta realidade. Mas improdutivas no reino de Deus. Irmãos que comandam com eficiência centenas de empregados. Levam-os a produzir o máximo. Com excelente responsabilidade. Mas não conseguem exercer com perfeição um simples cargo de recepcionista na entrada do templo. Não conseguem dialogar e se impor a dois adolescentes, filhos de pais irresponsáveis, que decidem permanecer conversando do lado de fora durante o culto. Por quê?
A experiência tem revelado, com tristeza, que apenas vinte e cinco por cento dos membros da Igreja se comprometem, se envolvem e se dispõem servir à grei. Os outros setenta e cinco por cento permanecem sentados nos bancos usufruindo o resultado do trabalho da minoria. Destes alguns poucos, aplaudem. Um grupo maior critica. Os demais permanecem indiferentes. Caso a Igreja venha a fechar as portas, levarão seis meses para descobrir que não há mais Igreja no local. Difícil explicar tal atitude. São os crentes quatro “s”, segundo o Pastor Ezequias, Promotor de Missões Nacionais: “Salvos, satisfeitos, sentados, sonolentos”.
É um grupo expressivo de pessoas descomprometidas com as lides do Senhor. Não há como justificar tal agir. Algo está errado. Há na Igreja possibilidades diversas para se atuar na causa. Serviço para todos. Mesmo que isto não ocorresse, o salvo que se recusa servir, poderia pelo menos, ser gentil e receptivo ao pecador que se aproxima da grei, em busca da verdade bíblica. Cumprimentá-lo. Gerar ambiente acolhedor aos interessados no Evangelho. Mas nem isto o grupo da indolência faz. Chega mais tarde. Sai mais cedo. Não se integra nas diversas organizações com medo de que alguém o convide a orar silenciosamente. São salvos desconhecidos. Nunca compartilham da alegria do servir e do servir com alegria. Não sei como vão prestar contas a Deus dos talentos recebidos.
Qualquer Igreja seria diferente e dinâmica, caso todos os seus membros se dispusessem a ser fiéis e bons mordomos. A alegria seria contagiante. O mundo, sem Cristo, seria sacudido com a mensagem do Evangelho. O não atuar no reino de Deus é pecado. Péssimo testemunho. Entrave à expansão do Evangelho. Maldição no expandir da grei.
Enquanto isso alguns poucos vivem esbaforidos, tentando realizar além das suas possibilidades. Tentam promover e manter o espetáculo. Às vezes sem tempo de buscar comunhão mais íntima com Deus, visando preencher a lacuna deixada pelo irmão preguiçoso. Na maioria das vezes, crítico ingrato das falhas dos que trabalham com elevada dificuldade.
Somos tentados a duvidar da experiência de salvação daqueles que só buscam receber. Contradizem o Evangelho de Cristo. Confirmam ausência de amor a tão maravilhoso Salvador. Claro que ninguém precisa se transformar em Martas, que pelo anseio de servir, esquecem a comunhão (Lucas 10:38-42) com o Senhor. Mas não podemos esquecer do desafio do salmista: “Servi ao Senhor com alegria” (Salmo 100:2).
Servir com alegria é usar os talentos recebidos. Multiplicá-los na expansão do reino. Fazê-los bênçãos para outros. Sentir-se útil no local onde Deus o inseriu. É poder retornar sempre à presença do Senhor e prestar contas das responsabilidades recebidas. Poder ouvir dos lábios do Mestre: “Servo bom e fiel. Você foi fiel ao administrar o pouco que lhe confiei. Tenho algo mais para acrescentar ao seu patrimônio espiritual. Confio que você não vai enterrar os meus bens”, dirá Jesus. Isto pode ser apenas cuidar de um bebê. Abraçar um visitante. Controlar as finanças. Cantar num dos coros. Pregar uma mensagem. Ministrar a um grupo de adolescentes. Visitar um enfermo. Ser gentil com o irmão. Consolar alguém triste. Não importa a função. Requer-se que sejamos bons e fiéis mordomos. Qual a sua reação?
Autor: Pastor Julio Oliveira Sanches
Fonte: http://www.pastorjuliosanches.org
Como salvos somos chamados a servir. Com amor, desprendimento e dedicação exclusiva. É da essência do cristianismo servir. Não há lugar nos ensinos de Jesus para os que desejam apenas receber, sem nunca retribuir. Jesus afirmou que veio para servir (Mateus 20:28) e não para ser servido. Ao contemplar a multidão faminta, que o seguia, ordenou aos discípulos “dai-lhe vós de comer” (Mateus 14:16). Após agradecer e partir os pães e peixes ordenou que servissem à multidão. Não há como fugir do servir se realmente somos salvos por Cristo. Paulo diz aos orgulhosos coríntios que serviu por amor. Trabalhou para não ser pesado a ninguém, pois melhor é dar do que receber. Embora tivesse o direito de ser servido (1ª Coríntios 9), preferiu servir.
A Igreja do Senhor Jesus passa hoje por uma crise em não poder contar com pessoas, em número suficiente, para a execução do seu ministério. Temos no rol de membros pessoas altamente qualificadas, nas diversas áreas profissionais. A maioria com especializações várias. São aplaudidas e respeitadas em suas ações. Louvado seja Deus por esta realidade. Mas improdutivas no reino de Deus. Irmãos que comandam com eficiência centenas de empregados. Levam-os a produzir o máximo. Com excelente responsabilidade. Mas não conseguem exercer com perfeição um simples cargo de recepcionista na entrada do templo. Não conseguem dialogar e se impor a dois adolescentes, filhos de pais irresponsáveis, que decidem permanecer conversando do lado de fora durante o culto. Por quê?
A experiência tem revelado, com tristeza, que apenas vinte e cinco por cento dos membros da Igreja se comprometem, se envolvem e se dispõem servir à grei. Os outros setenta e cinco por cento permanecem sentados nos bancos usufruindo o resultado do trabalho da minoria. Destes alguns poucos, aplaudem. Um grupo maior critica. Os demais permanecem indiferentes. Caso a Igreja venha a fechar as portas, levarão seis meses para descobrir que não há mais Igreja no local. Difícil explicar tal atitude. São os crentes quatro “s”, segundo o Pastor Ezequias, Promotor de Missões Nacionais: “Salvos, satisfeitos, sentados, sonolentos”.
É um grupo expressivo de pessoas descomprometidas com as lides do Senhor. Não há como justificar tal agir. Algo está errado. Há na Igreja possibilidades diversas para se atuar na causa. Serviço para todos. Mesmo que isto não ocorresse, o salvo que se recusa servir, poderia pelo menos, ser gentil e receptivo ao pecador que se aproxima da grei, em busca da verdade bíblica. Cumprimentá-lo. Gerar ambiente acolhedor aos interessados no Evangelho. Mas nem isto o grupo da indolência faz. Chega mais tarde. Sai mais cedo. Não se integra nas diversas organizações com medo de que alguém o convide a orar silenciosamente. São salvos desconhecidos. Nunca compartilham da alegria do servir e do servir com alegria. Não sei como vão prestar contas a Deus dos talentos recebidos.
Qualquer Igreja seria diferente e dinâmica, caso todos os seus membros se dispusessem a ser fiéis e bons mordomos. A alegria seria contagiante. O mundo, sem Cristo, seria sacudido com a mensagem do Evangelho. O não atuar no reino de Deus é pecado. Péssimo testemunho. Entrave à expansão do Evangelho. Maldição no expandir da grei.
Enquanto isso alguns poucos vivem esbaforidos, tentando realizar além das suas possibilidades. Tentam promover e manter o espetáculo. Às vezes sem tempo de buscar comunhão mais íntima com Deus, visando preencher a lacuna deixada pelo irmão preguiçoso. Na maioria das vezes, crítico ingrato das falhas dos que trabalham com elevada dificuldade.
Somos tentados a duvidar da experiência de salvação daqueles que só buscam receber. Contradizem o Evangelho de Cristo. Confirmam ausência de amor a tão maravilhoso Salvador. Claro que ninguém precisa se transformar em Martas, que pelo anseio de servir, esquecem a comunhão (Lucas 10:38-42) com o Senhor. Mas não podemos esquecer do desafio do salmista: “Servi ao Senhor com alegria” (Salmo 100:2).
Servir com alegria é usar os talentos recebidos. Multiplicá-los na expansão do reino. Fazê-los bênçãos para outros. Sentir-se útil no local onde Deus o inseriu. É poder retornar sempre à presença do Senhor e prestar contas das responsabilidades recebidas. Poder ouvir dos lábios do Mestre: “Servo bom e fiel. Você foi fiel ao administrar o pouco que lhe confiei. Tenho algo mais para acrescentar ao seu patrimônio espiritual. Confio que você não vai enterrar os meus bens”, dirá Jesus. Isto pode ser apenas cuidar de um bebê. Abraçar um visitante. Controlar as finanças. Cantar num dos coros. Pregar uma mensagem. Ministrar a um grupo de adolescentes. Visitar um enfermo. Ser gentil com o irmão. Consolar alguém triste. Não importa a função. Requer-se que sejamos bons e fiéis mordomos. Qual a sua reação?
Autor: Pastor Julio Oliveira Sanches
Fonte: http://www.pastorjuliosanches.org
terça-feira, 16 de novembro de 2010
VIVA OS MOMENTOS DE BOBEIRA
Você já parou pra pensar na terrível pressão que existe sobre todo e qualquer cidadão responsável dos nossos dias? Vivemos num tempo em que não é mais suficiente matar um leão por dia, mas tem que ser, no mínimo, dois, e ainda deixar um terceiro para matar no dia seguinte. A cobrança é massacrante!
Já ouvi diversos palestrantes motivacionais dizerem que o mundo não tem mais espaço para os ótimos. Precisamos ser excelentes (isso é que é motivação). As pessoas trabalham com metas a serem atingidas, e ai delas se isso não acontecer. Também existem as cobranças em casa. Se é o homem, tem que ser carinhoso com a esposa, ouvir sobre como foi o dia dela, e ainda se mostrar curioso em relação ao capitulo de hoje da novela. Ah… Tem que brincar com os filhos, gostar de vídeo game, e se mostrar super simpático com os coleguinhas deles, senão isso poderá acarretar problemas psicológicos mais tarde. Se for a mulher, então… Meu Deus do céu! Aí é que fica mais complicado ainda, pois depois de um dia cheio de trabalho, quando teve que matar quatro leões (lembra que acima eu disse dois leões? Isso é para os homens), ao chegar a sua casa, vai ter que dar conta de uma série de coisas, afinal ela não quis trabalhar e conquistar seus direitos? Pois é, gente. Nessa correria toda, sobra até para as crianças, pois agora elas têm que fazer Vestibulinho para entrar em escola boa; ao chegarem do colégio, vão pra banca; depois vão para aula de francês, e depois para aula de judô, e depois…e depois… As crianças não brincam mais, tornam-se adultos antes da hora. Como é que ainda nos admiramos dessa sociedade estar produzindo a todo vapor pessoas estressadas, propensas a drogas e bebidas, e outras “coisitas” mais? Não deveríamos mais nos espantar com isso, pois é um caminho lógico pelo tipo de vida que as pessoas estão levando. E olha que eu nem falei sobre o cuidado exagerado com o corpo e outras “nóias” relacionadas à beleza.
Então, por isso, estou dizendo e propondo: Viva os “momentos de BOBEIRA”! Sabe, o especialista em vida, Jesus, nos ensinou isso, pois Ele conseguia ter os seus momentos que poderiam ser considerados “de bobeira”. Quantas vezes encontramos a Bíblia Sagrada falando de Jesus presente na casa de alguém, ou almoçando, ou festejando alguma coisa! Muitas vezes, Jesus se dava ao luxo de parar uma conversa com adultos, onde tratava sobre assuntos espirituais, para dar atenção às crianças que corriam para seus braços. Jesus, depois que os discípulos voltavam de uma missão e queriam compartilhar entusiasmadamente o que havia acontecido, os convidava primeiro para um piquenique. Eu já ouvi um cientista dizer que no seu laboratório havia uma cama, pois quando ele não conseguia encontrar o resultado de uma fórmula, então ia dormir e quando acordava a fórmula estava na cabeça.
Ei! Descanse mais! Viva mais! E lembre-se dessas palavras ditas por Jesus no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos 25 a 34: “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não tem vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal”.
Autor: Pastor Luiz Antonio Silva
fonte:http://www.luizantoniosilva.com.br/
DIVERSÃO? SIM! PECADO? NÃO!!!
A juventude é um tempo em que estamos particularmente predispostos à alegria; à procura de divertimentos; abertos à novas experiências e sensações. É um tempo em que é praticamente impossível ficar parado! Nos envolvemos fácil e naturalmente em atividades agitadas que possam nos proporcionar “felicidade”, algum prazer, uma sensação de liberdade, de potência; de juventude mesmo. Temos necessidade de certa dose de aventura, precisamos descarregar adrenalina, colocar para fora toda a energia que temos armazenada em nós; e isso é muito bom. É sinal da nossa juventude, vitalidade e saúde física e mental.
Para encontrar o que procuramos, nos são oferecidas inúmeras opções. Esportes radicais para todos os gostos: rappel, mountain bike, trilha, skate, surf, bungee jump, alpinismo, snowboard (se bem que, no Ceará, sandboard é mais apropriado pela falta de neve...); Filmes de todos os gêneros: drama, policial, aventura, suspense, ficção científica, terror, romance “água com açúcar”; tudo isso sem falar nos muitos tipos de Festa que aparecem por aí todos os dias: festa à fantasia, luau ”não sei de quê”, uma noite “não sei onde”, as raves (aquelas festas meio clandestinas em que se ouve música e se dança ao ar livre ou em tendas), festivais de rock, boites... há também aquelas festas cujo tema são bebidas alcóolicas: festa da Tequila, festival da cerveja... Além de músicas nos mais variados ritmos, com letras com igual (ou até maior) variedade de níveis, para “dançar a noite inteira” ou então para “ouvir comendo chocolate”, como se costuma falar.
Sem dúvida, um verdadeiro banquete para os nossos sentidos!
Como sabemos, os sentidos são como que portas que dão aceso à nossa alma; e justamente por isso precisamos ter todo cuidado com aquilo que, de certa forma, permitimos que passe através delas. O bombardeio de sons, palavras, imagens, sensações enfim, nos fragiliza, nos deixa praticamente sem defesa; acaba por roubar nosso coração e pensamento do Bom, do Belo e surge em nossa consciência uma espécie de cortina de fumaça, que dificulta a distinção, a separação do que é bom e lícito para nós, daquilo que não nos convém como cristãos, como filhos muitíssimo amados de Deus. Desse modo, acabamos por expor nossa alma, nosso ser mais íntimo e as nossas faculdades (memória, afetividade... e especialmente a imaginação) à contaminações e feridas que poderiam muito bem ser evitadas se soubéssemos nos preservar, se ficássemos mais atentos ao que “engolimos” através dos nossos sentidos.
Selecionar nossos divertimentos de modo algum nos fará “menos jovens”; mas certamente nos tornará mais responsáveis por nós mesmos e pelas nossas escolhas, jovens maduros, que sabem do valor inestimável que têm e por isso zelam por si mesmos e pelos outros. Não é, de modo algum, impossível ser jovem, ser alegre e se divertir (e muito!) de maneira saudável; sem abrir espaço ao pecado e à contaminação pela via dos sentidos.
É preciso que tenhamos sempre a consciência de que somos Templo do Espírito Santo (cf. I Cor 6,19) e, portanto, precisamos vigiar rigorosamente a entrada da habitação do Senhor e glorificá-lo na nossa vida e no nosso corpo.
É urgente que estejamos atentos sempre e em todo lugar; que deixemos as obras das trevas e vistamos as armas da luz, assim nos fala S. Paulo na sua carta aos Romanos (cf. Rm 13, 11-14). Ele continua: “vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não sigais os desejos dos instintos egoístas”. Como vemos, a sociedade daquele tempo tinha feridas parecidas com as nossas, não é verdade?
Então, em vez de ocuparmos nossos sentidos e faculdades com divertimentos que não fazem outra coisa senão nos empurrar para o pecado; nos “ocupemos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso, ou que de algum modo mereça louvor”.(cf. Fl 4,8) Assim seremos capazes de uma alegria perene, que não está condicionada ao uso de entorpecentes ou qualquer coisa semelhante, e principalmente, seremos capazes de divertimentos verdadeiros, que não contrariem nossa natureza.
Como jovens cristãos precisamos, sim, nos divertir. Mais ainda, precisamos ser alegres; mas acima de tudo, temos em nosso coração uma necessidade profunda de nos preservar daquilo que nos corrompe e afasta do Amor, sentido último da nossa existência.
Zelar pela nossa pureza, pela correção do nosso modo de agir, de vestir e de nos comportar; lutar pela pureza do nosso olhar, pela castidade no nosso modo de dançar; nos nossos relacionamentos cotidianos; selecionar as músicas que ouvimos; os lugares que freqüentamos; os filmes e programas que assistimos, nos recusando a prestigiar espetáculos degradantes... Tudo isso reflete a profunda gratidão do nosso coração ao Deus que nos ama e nos fez de modo tão maravilhoso!
BIBLIOGRAFIA
AUZENETE, Dominique. O Amor em treze etapas. Editora Paulus. Portugal: 2000.
Para encontrar o que procuramos, nos são oferecidas inúmeras opções. Esportes radicais para todos os gostos: rappel, mountain bike, trilha, skate, surf, bungee jump, alpinismo, snowboard (se bem que, no Ceará, sandboard é mais apropriado pela falta de neve...); Filmes de todos os gêneros: drama, policial, aventura, suspense, ficção científica, terror, romance “água com açúcar”; tudo isso sem falar nos muitos tipos de Festa que aparecem por aí todos os dias: festa à fantasia, luau ”não sei de quê”, uma noite “não sei onde”, as raves (aquelas festas meio clandestinas em que se ouve música e se dança ao ar livre ou em tendas), festivais de rock, boites... há também aquelas festas cujo tema são bebidas alcóolicas: festa da Tequila, festival da cerveja... Além de músicas nos mais variados ritmos, com letras com igual (ou até maior) variedade de níveis, para “dançar a noite inteira” ou então para “ouvir comendo chocolate”, como se costuma falar.
Sem dúvida, um verdadeiro banquete para os nossos sentidos!
Como sabemos, os sentidos são como que portas que dão aceso à nossa alma; e justamente por isso precisamos ter todo cuidado com aquilo que, de certa forma, permitimos que passe através delas. O bombardeio de sons, palavras, imagens, sensações enfim, nos fragiliza, nos deixa praticamente sem defesa; acaba por roubar nosso coração e pensamento do Bom, do Belo e surge em nossa consciência uma espécie de cortina de fumaça, que dificulta a distinção, a separação do que é bom e lícito para nós, daquilo que não nos convém como cristãos, como filhos muitíssimo amados de Deus. Desse modo, acabamos por expor nossa alma, nosso ser mais íntimo e as nossas faculdades (memória, afetividade... e especialmente a imaginação) à contaminações e feridas que poderiam muito bem ser evitadas se soubéssemos nos preservar, se ficássemos mais atentos ao que “engolimos” através dos nossos sentidos.
Selecionar nossos divertimentos de modo algum nos fará “menos jovens”; mas certamente nos tornará mais responsáveis por nós mesmos e pelas nossas escolhas, jovens maduros, que sabem do valor inestimável que têm e por isso zelam por si mesmos e pelos outros. Não é, de modo algum, impossível ser jovem, ser alegre e se divertir (e muito!) de maneira saudável; sem abrir espaço ao pecado e à contaminação pela via dos sentidos.
É preciso que tenhamos sempre a consciência de que somos Templo do Espírito Santo (cf. I Cor 6,19) e, portanto, precisamos vigiar rigorosamente a entrada da habitação do Senhor e glorificá-lo na nossa vida e no nosso corpo.
É urgente que estejamos atentos sempre e em todo lugar; que deixemos as obras das trevas e vistamos as armas da luz, assim nos fala S. Paulo na sua carta aos Romanos (cf. Rm 13, 11-14). Ele continua: “vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não sigais os desejos dos instintos egoístas”. Como vemos, a sociedade daquele tempo tinha feridas parecidas com as nossas, não é verdade?
Então, em vez de ocuparmos nossos sentidos e faculdades com divertimentos que não fazem outra coisa senão nos empurrar para o pecado; nos “ocupemos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso, ou que de algum modo mereça louvor”.(cf. Fl 4,8) Assim seremos capazes de uma alegria perene, que não está condicionada ao uso de entorpecentes ou qualquer coisa semelhante, e principalmente, seremos capazes de divertimentos verdadeiros, que não contrariem nossa natureza.
Como jovens cristãos precisamos, sim, nos divertir. Mais ainda, precisamos ser alegres; mas acima de tudo, temos em nosso coração uma necessidade profunda de nos preservar daquilo que nos corrompe e afasta do Amor, sentido último da nossa existência.
Zelar pela nossa pureza, pela correção do nosso modo de agir, de vestir e de nos comportar; lutar pela pureza do nosso olhar, pela castidade no nosso modo de dançar; nos nossos relacionamentos cotidianos; selecionar as músicas que ouvimos; os lugares que freqüentamos; os filmes e programas que assistimos, nos recusando a prestigiar espetáculos degradantes... Tudo isso reflete a profunda gratidão do nosso coração ao Deus que nos ama e nos fez de modo tão maravilhoso!
BIBLIOGRAFIA
AUZENETE, Dominique. O Amor em treze etapas. Editora Paulus. Portugal: 2000.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
A importância de ser cheio do Espírito Santo
Podemos escolher diversas maneiras para seguir a nossa vida, mas a melhor delas é viver de forma abundante com o poder de Deus. E o segredo para alcançar esta bênção está na admoestação do apóstolo Paulo, feita em Efésios 5.18: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).
Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.
Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.
É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .
Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.
Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).
Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.
O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.
Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.
O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.
Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo: 1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição; 2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo; 3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.
Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.
(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel)
Autor: Pastor Silas Malafaia
Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.
Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.
É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .
Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.
Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).
Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.
O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.
Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.
O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.
Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo: 1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição; 2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo; 3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.
Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.
(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel)
Autor: Pastor Silas Malafaia
Crescimento Ideal da Vida Cristã
Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade (2 Pedro 3.18).
Ninguém nasce completo e com grande estatura no âmbito físico ou espiritual. E o crescimento que não obedece ao curso natural de leis e princípios que o regem gera anomalias e deformidades. Seguindo este raciocínio, no mundo espiritual, ou o cristão cresce, ou fica medíocre, pois os pilares da vida cristã precisam ser exercitados dia a dia até chegar a um nível de crescimento ideal. Esses pilares são eles: a fé (Romanos 1.17), o conhecimento (Oséias 6.3), a graça (2 Pedro 3.16-18), a santificação (Hebreus 12.14) e as experiências espirituais (2 Coríntios 3.18).
Sabendo disso, atente para o fato de que é necessário crescer de maneira uniforme, tanto na graça como no conhecimento, senão o cristão será vítima da heresia e da ignorância espiritual. Assim, alguns crescem na graça, mas não no conhecimento, e permanecem meninos, pois não estudam a Palavra. Os anos passam, e eles continuam sendo novos convertidos que não sabem discernir a voz de Deus e a dos homens, nem a emoção e o poder espiritual.
Há também os cristãos que progridem no conhecimento, mas não na graça. Eles racionalizam tudo e não têm experiências espirituais. São como os fariseus descritos em Mateus 23: estão cheios de conhecimento sobre as leis espirituais, mas não procedem com amor.
Há dentro da Igreja um terceiro tipo de cristão: o fraco, que não progride nem na graça nem no conhecimento (1 Coríntios 7-10). Ele é facilmente influenciado pelos demais e fica escandalizado com qualquer coisa, sendo considerado enfermo na fé (Romanos 14.1). Ele tem de crescer e amadurecer proporcional e progressivamente na fé, a fim de alcançar a estatura de Cristo, ser uma testemunha poderosa do amor e do poder de Deus e dar frutos para o Reino de Deus.
Quem deseja crescer na graça e no conhecimento de Deus, precisa ter algumas atitudes fundamentais, entre as quais destaco:
(1) Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. O que apóstolo Paulo, em Colossenses 3.1,2, ensinou: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra.
(2) Ter vontade de aprender e paciência. Infelizmente, existe gente que mal se converte e, dois anos depois, já é consagrado pastor. Está errado! Para que o recém-convertido possa desenvolver a fé com solidez, deve primeiro participar dos cultos, ouvir as pregações e freqüentar a Escola Dominical. Assim, entenderá a autoridade espiritual, o plano da salvação e as doutrinas básicas, conseguirá praticar os ensinamentos da Palavra de Deus até atingir certo grau de maturidade espiritual.
(3) Estudar a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo estudava as Escrituras meditando, refletindo, pensando e analisando a profundidade dos princípios e das profecias, a fim de conhecer melhor Deus e seu plano de salvação para a humanidade (2 Timóteo 4.13). Peça para o Espírito Santo iluminar sua mente e ajudá-lo a compreender a Palavra de Deus.
(4) Desenvolver um relacionamento pessoal com Deus. Daniel orava três vezes ao dia, porque ele queria ter intimidade com Deus (Daniel 6.10). Se você não dobrar o joelho para adorar e clamar a Deus, lançando sobre Ele toda a ansiedade e compartilhando suas preocupações e fraquezas, não alcançará o crescimento ideal na vida cristã nem intimidade com Deus. O crente que ora, lê a Palavra e medita sobre ela, aprende a ouvir a voz de Deus, tem discernimento espiritual, direção e vive triunfantemente com Cristo viveu.
(5) Viver em comunhão com a Igreja. É importante ter comunhão com o Corpo de Cristo, que é um conjunto de membros interdependentes (Romanos 12.4-10; Colossenses 3.13). O cristão que fica isolado do Corpo não cresce com ele e morre espiritualmente.
(6) Ser perseverante e ativo na obra de Deus. O cristão que vive conforme os princípios que Deus estabeleceu em Sua Palavra, obedece a Deus e cresce na graça e no conhecimento do Senhor. Esse cristão ama, perdoa, foge da sua carne, evita pecado, dá dízimo e oferta, evangeliza e exerce a mordomia cristã, alcançando, assim, o amadurecimento na vida espiritual e produzindo frutos que glorificam a Deus e engrandecem Seu Reino (Mateus 7.24,25).
Autor: Pastor Silas Malafaia
Ninguém nasce completo e com grande estatura no âmbito físico ou espiritual. E o crescimento que não obedece ao curso natural de leis e princípios que o regem gera anomalias e deformidades. Seguindo este raciocínio, no mundo espiritual, ou o cristão cresce, ou fica medíocre, pois os pilares da vida cristã precisam ser exercitados dia a dia até chegar a um nível de crescimento ideal. Esses pilares são eles: a fé (Romanos 1.17), o conhecimento (Oséias 6.3), a graça (2 Pedro 3.16-18), a santificação (Hebreus 12.14) e as experiências espirituais (2 Coríntios 3.18).
Sabendo disso, atente para o fato de que é necessário crescer de maneira uniforme, tanto na graça como no conhecimento, senão o cristão será vítima da heresia e da ignorância espiritual. Assim, alguns crescem na graça, mas não no conhecimento, e permanecem meninos, pois não estudam a Palavra. Os anos passam, e eles continuam sendo novos convertidos que não sabem discernir a voz de Deus e a dos homens, nem a emoção e o poder espiritual.
Há também os cristãos que progridem no conhecimento, mas não na graça. Eles racionalizam tudo e não têm experiências espirituais. São como os fariseus descritos em Mateus 23: estão cheios de conhecimento sobre as leis espirituais, mas não procedem com amor.
Há dentro da Igreja um terceiro tipo de cristão: o fraco, que não progride nem na graça nem no conhecimento (1 Coríntios 7-10). Ele é facilmente influenciado pelos demais e fica escandalizado com qualquer coisa, sendo considerado enfermo na fé (Romanos 14.1). Ele tem de crescer e amadurecer proporcional e progressivamente na fé, a fim de alcançar a estatura de Cristo, ser uma testemunha poderosa do amor e do poder de Deus e dar frutos para o Reino de Deus.
Quem deseja crescer na graça e no conhecimento de Deus, precisa ter algumas atitudes fundamentais, entre as quais destaco:
(1) Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. O que apóstolo Paulo, em Colossenses 3.1,2, ensinou: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra.
(2) Ter vontade de aprender e paciência. Infelizmente, existe gente que mal se converte e, dois anos depois, já é consagrado pastor. Está errado! Para que o recém-convertido possa desenvolver a fé com solidez, deve primeiro participar dos cultos, ouvir as pregações e freqüentar a Escola Dominical. Assim, entenderá a autoridade espiritual, o plano da salvação e as doutrinas básicas, conseguirá praticar os ensinamentos da Palavra de Deus até atingir certo grau de maturidade espiritual.
(3) Estudar a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo estudava as Escrituras meditando, refletindo, pensando e analisando a profundidade dos princípios e das profecias, a fim de conhecer melhor Deus e seu plano de salvação para a humanidade (2 Timóteo 4.13). Peça para o Espírito Santo iluminar sua mente e ajudá-lo a compreender a Palavra de Deus.
(4) Desenvolver um relacionamento pessoal com Deus. Daniel orava três vezes ao dia, porque ele queria ter intimidade com Deus (Daniel 6.10). Se você não dobrar o joelho para adorar e clamar a Deus, lançando sobre Ele toda a ansiedade e compartilhando suas preocupações e fraquezas, não alcançará o crescimento ideal na vida cristã nem intimidade com Deus. O crente que ora, lê a Palavra e medita sobre ela, aprende a ouvir a voz de Deus, tem discernimento espiritual, direção e vive triunfantemente com Cristo viveu.
(5) Viver em comunhão com a Igreja. É importante ter comunhão com o Corpo de Cristo, que é um conjunto de membros interdependentes (Romanos 12.4-10; Colossenses 3.13). O cristão que fica isolado do Corpo não cresce com ele e morre espiritualmente.
(6) Ser perseverante e ativo na obra de Deus. O cristão que vive conforme os princípios que Deus estabeleceu em Sua Palavra, obedece a Deus e cresce na graça e no conhecimento do Senhor. Esse cristão ama, perdoa, foge da sua carne, evita pecado, dá dízimo e oferta, evangeliza e exerce a mordomia cristã, alcançando, assim, o amadurecimento na vida espiritual e produzindo frutos que glorificam a Deus e engrandecem Seu Reino (Mateus 7.24,25).
Autor: Pastor Silas Malafaia
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quem é você?
Trazendo a Arca
Depois de pregar seu lindo sermão
E de cantar a última canção
Quando você volta pra casa
E ninguém mais que você
Precisa impressionar está por perto
Quem é você?
Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você?
Só você mesmo pode responder
Por trás da aparência, onde só Deus vê
Bem no seu intimo sombrio
Sufocado e trancado a sete chaves
Maquiando o teu vazio
Deus e o travesseiro sabem
Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você, Quem é você?
Quem é você?
Longe do altar, o que Deus vai ver quando Te sondar
Quem é você além de um domingo
Depois das luzes, do discurso e da máscara
Quem é você quando ninguém vê
Quem é você?
Depois de pregar seu lindo sermão
E de cantar a última canção
Quando você volta pra casa
E ninguém mais que você
Precisa impressionar está por perto
Quem é você?
Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você?
Só você mesmo pode responder
Por trás da aparência, onde só Deus vê
Bem no seu intimo sombrio
Sufocado e trancado a sete chaves
Maquiando o teu vazio
Deus e o travesseiro sabem
Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você, Quem é você?
Quem é você?
Longe do altar, o que Deus vai ver quando Te sondar
Quem é você além de um domingo
Depois das luzes, do discurso e da máscara
Quem é você quando ninguém vê
Quem é você?
Assinar:
Postagens (Atom)