Impossível. A natureza aí está com suas cores variegadas dizendo-nos que as flores aparecem na Terra. Algumas são quase imperceptíveis. Apenas os colibris conseguem admirá-las e com seu néctar saciar a fome pelo belo. Outras, arranjadas em vasos especiais, oferecem ao ambiente o perfume que neutraliza a frieza dos contatos sociais. Há as que insistem em florescer no inverno, no outono e no verão, reafirmando a eternidade da primavera. Mas há as especiais que só a primavera tem o privilégio de acolhê-las. Deus nos deu um Universo florido. Belo e exuberante. E nos convida a parar e admirar a criação singular que traz à alma a paz, a alegria de viver, que se renova na esperança dos frutos que as flores anunciam. Há flores e flores. Mas todas com a mesma mensagem: Deus cuida e administra o Universo com a singeleza do belo.
As flores desafiam-nos a não ter pressa. A parar. Contemplar. Refletir e concluir que após cada flor sempre haverá frutos. Os apressados não admiram as flores. Apenas as vêem. Mas sem a alegria de analisar a tonalidade de cada pétala, na mesma flor. A textura. Os desenhos simétricos que dão forma ao inimaginável que só os românticos vislumbram.
Jesus parava em seu caminhar, não apressado, a contemplar lírios. Enxergava neles a mão do Pai. Seu cuidado em administrar as riquezas do amor que nada deixa faltar a seus filhos. “Olhai os lírios”, convidava o Mestre aos seus nervosos seguidores. São efêmeros como efêmera é a vida. Mas o Pai os veste com especial carinho. Eles dizem que vocês podem receber igual cuidado também. Ninguém jamais suplantou a beleza da flor, continuava o Mestre. Mas, cego pela ansiedade. Dominados e escravizados pelos estresses abomináveis deste século, não conseguimos ver. Não ouvimos. O barulho do amanhã gerou surdez absoluta nos olhos da alma. Não conseguimos ouvir a mensagem das flores. Perdemos o olfato, dominado pelos odores de uma vida vazia de significados. Tristes, não aspiramos mais a fragrância das flores.
No belo e florido Universo criado por Deus, construímos um mundo triste. Sem primavera. Sem flores. Sem reflexão. Sem razão de existir. Os jovens “românticos” não oferecem flores. Geram filhos extemporâneos, que serão abandonados. Os cônjuges não trazem e não recebem flores. As pétalas lançadas sobre a noiva foram pisoteadas pela indiferença que assassina o amor. As flores do altar foram substituídas pelas togas pretas dos magistrados, que declaram separados o que Deus não ajuntou. Os jardins deram lugar ao cimento frio. A natureza geme por ausência de flores. Nos altares. Nos corações. Nas matas inexistentes. Nas vidas agressivas, que respondem com violência a qualquer aproximação.
Flores não florescem onde há mágoas. Não germinam na selva do ódio. Perdem seus matizes quando envoltas na ingratidão. Murcham quando o esquecimento do belo suplanta a força do amor. Frágeis, não suportam a violência. Por isso temos primavera sem flores. Sem esperança. Sem a possibilidade de frutos que mantém a vida.
A sociedade está mergulhada em tristeza. Pessoas infelizes por desconhecerem a beleza das flores. Incapazes de se emocionar com um simples lírio do campo. Precisamos de Jesus. Com Ele caminhar. Parar a Seu lado e com Ele aprender a contemplar as flores. E ver nelas o convite para viver uma primavera florida, onde o amor de Deus seja real.
As flores desafiam-nos a não ter pressa. A parar. Contemplar. Refletir e concluir que após cada flor sempre haverá frutos. Os apressados não admiram as flores. Apenas as vêem. Mas sem a alegria de analisar a tonalidade de cada pétala, na mesma flor. A textura. Os desenhos simétricos que dão forma ao inimaginável que só os românticos vislumbram.
Jesus parava em seu caminhar, não apressado, a contemplar lírios. Enxergava neles a mão do Pai. Seu cuidado em administrar as riquezas do amor que nada deixa faltar a seus filhos. “Olhai os lírios”, convidava o Mestre aos seus nervosos seguidores. São efêmeros como efêmera é a vida. Mas o Pai os veste com especial carinho. Eles dizem que vocês podem receber igual cuidado também. Ninguém jamais suplantou a beleza da flor, continuava o Mestre. Mas, cego pela ansiedade. Dominados e escravizados pelos estresses abomináveis deste século, não conseguimos ver. Não ouvimos. O barulho do amanhã gerou surdez absoluta nos olhos da alma. Não conseguimos ouvir a mensagem das flores. Perdemos o olfato, dominado pelos odores de uma vida vazia de significados. Tristes, não aspiramos mais a fragrância das flores.
No belo e florido Universo criado por Deus, construímos um mundo triste. Sem primavera. Sem flores. Sem reflexão. Sem razão de existir. Os jovens “românticos” não oferecem flores. Geram filhos extemporâneos, que serão abandonados. Os cônjuges não trazem e não recebem flores. As pétalas lançadas sobre a noiva foram pisoteadas pela indiferença que assassina o amor. As flores do altar foram substituídas pelas togas pretas dos magistrados, que declaram separados o que Deus não ajuntou. Os jardins deram lugar ao cimento frio. A natureza geme por ausência de flores. Nos altares. Nos corações. Nas matas inexistentes. Nas vidas agressivas, que respondem com violência a qualquer aproximação.
Flores não florescem onde há mágoas. Não germinam na selva do ódio. Perdem seus matizes quando envoltas na ingratidão. Murcham quando o esquecimento do belo suplanta a força do amor. Frágeis, não suportam a violência. Por isso temos primavera sem flores. Sem esperança. Sem a possibilidade de frutos que mantém a vida.
A sociedade está mergulhada em tristeza. Pessoas infelizes por desconhecerem a beleza das flores. Incapazes de se emocionar com um simples lírio do campo. Precisamos de Jesus. Com Ele caminhar. Parar a Seu lado e com Ele aprender a contemplar as flores. E ver nelas o convite para viver uma primavera florida, onde o amor de Deus seja real.
Autor:Pastor Julio Oliveira Sanches
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
fonte:http://www.pastorjuliosanches.org/
Nenhum comentário:
Postar um comentário